Chuva deixa a capital paraense travada na hora do rush

Corredores de tráfego ficaram congestionados e áreas da periferia alagaram

Eduardo Rocha

Com a chuva forte que caiu sobre a cidade no final da tarde desta terça-feira (7) e permeneceu, de forma moderada, até o começo da noite, Belém voltou a registrar cenas de sufoco tanto para pedestres e condutores de veículos quanto para moradores das áreas mais afetadas pelos alagamentos. Os corredores de maior fluxo, no centro da cidade, o tráfego apresentou vários trechos de lentidão, agravada pelo movimento de saída de estudantes das escolas e de pessoas voltando do trabalho.

Os engarrafamentos continuaram em alguns pontos da capital até por volta das 20h30. O deslocamento pela avenida Almirante Barroso a partir do Mercado de São Brás até a travessa Vileta, no bairro do Marco, que demora em torno de quatro a cinco minutos, chegou a quase vinte.

image Legenda (Akira Onuma / O Liberal)

E mais uma vez os alagamentos causaram transtornos para os moradores das áreas mais baixas do centro da cidade, como na esquinda da avenida Alcindo Cacela com a rua Domingos Marreiros, no bairro do Umarizal. Uma verdadeira "piscina" se formou em frente a um bar e restaurante, impedindo a circulação de pedestres pelo local. Mesmo condutores de carros particulares com suspensão mais alta e ônibus tiveram que circular mais lentamente para evitar acidentes. "Toda vez que chove, alaga aqui. Desde o mês de fevereiro que a gente vem sofrendo com esse problema", declarou o estudante Giovanni Corrêa.

Canais

No bairro do Marco, moradores da travessa Vileta, no perímetro a partir da avenida João Paulo II, ficaram apreensivos com a elevação do nível da água do canal por conta da chuva intensa e também de outro velho problema típico dessas áreas: o lançamento de lixo dentro do canal e os monturos formados ao longo das vias, que provoca o entupimento de galerias e impede o escoamento da água.

image No bairro do Marco, moradores da travessa Vileta, no perímetro a partir da avenida João Paulo II, ficaram apreensivos com a elevação do nível da água do canal (Akira Onuma / O Liberal)

"Às vezes transborda tudo, a água misturada com lixo e toda essa imundície", contou uma moradora, que preferiu não se identificar. Ela contou que a Prefeitura faz a coleta do lixo pela manhã, mas, à noite, novos montes de lixo voltam a se formar. "A gente espera que essa situação melhore", comentou a manicure Eliane Cristina Cardoso, 31 anos.

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