Chega ao fim a campanha Papai Noel dos Correios; mais de 6 mil cartas foram adotadas no Pará

A campanha iniciou no dia 16 de novembro, em Belém, Castanhal, Altamira, Santarém e outros municípios, e segue até às 17h desta sexta (17)

João Paulo Jussara / O Liberal
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Chegou ao fim nesta sexta-feira (17) a campanha Papai Noel dos Correios no Pará. Até às 17h, quem quiser adotar a cartinha de uma criança e doar um presente, pode procurar a  agência localizada na avenida Presidente Vargas, no bairro da Campina, em Belém. Nesta 32ª edição, mais de 6 mil cartas foram recebidas em todo o Pará. Um simples gesto que pode mudar o natal de muita gente, que não tem condições de comprar uma boneca, um carrinho ou mesmo uma cadeira de rodas e até cestas básicas, como ocorreu este ano.

A campanha iniciou no dia 16 de novembro, em Belém, Castanhal, Altamira, Santarém e outros municípios. "As crianças encaminham as cartinhas ao papai noel, elas são cadastradas no sistema, todas têm uma numeração, um código, e o padrinho não tem acesso ao endereço da criança. Aí a pessoa vem, lê a carta, adota, traz o presente aqui e a gente faz essa triagem e entrega para as escolas e para a sociedade", explicou a assessora de imprensa dos Correios, Silvia Monteiro.

A empresária Raquel Barros levou as duas filhas, Anna Luiza e Isabele, para fazer as doações na manhã desta sexta-feira (17). "Nós escolhemos seis cartinhas. É muito bom, é como se fosse um resgate da criança que existe  em nós. Não só pela solidariedade, mas por se colocar no lugar do outro, da expectativa que essas crianças colocam nessas cartas. As minhas filhas foram criadas com bastante, mas têm que entender que há outras crianças que não foram", disse, sem conseguir segurar as lágrimas.

image Isabele, Anna Luiza e Raquel Barros adotaram seis cartinhas e fizeram as doações na manhã desta sexta (João Paulo Jussara/ O Liberal)

A professora Rosângela Pantoja também estava emocionada ao fazer a doação na agência de Belém. Ela contou que ficou especialmente tocada com uma carta de uma criança que pediu de presente duas cestas básicas e um par de sandálias, pois as suas já estavam quebradas e remendadas com pregos. A docente ainda chegou a comprar os presentes, mas quando estava indo até a agência, encontrou uma pessoa em situação de vulnerabilidade e acabou doando as cestas básicas para ela.

"Aí eu cheguei aqui só com o presente e doei. Mas outro rapaz veio aqui e achou a mesma cartinha e doou as cestas básicas. Eu acho que é coisa de Deus, porque foi muita coincidência, era pra ser", relembra. "Fazer essas doações é uma sensação muito gratificante. A gente se emociona, porque são coisas bem simples, uma boneca, uma bola, um carrinho. E eu fico comovida, porque eles sonham mesmo e acreditam. É um momento único".

image Professora Rosângela Pantoja ficou emocionada com cartinha de criança que pedia cestas básicas e um par de sandálias (João Paulo Jussara/ O Liberal)
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