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Casos de dengue aumentaram quase 30% em 2020 em Belém

Mas houve uma redução significativa nos casos de zika e febre chikungunya. Todas as doenças são ligadas ao mosquito Aedes aegypti

Dilson Pimentel
fonte

O número de casos de dengue aumentou quase 30% em 2020, em Belém, em relação a 2019. No ano passado, foram 180 casos. E, em 2019, 127. As informações foram divulgadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), da Prefeitura de Belém, por solicitação da redação integrada de O Liberal, que pediu informações sobre o balanço de 2020 das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na capital: a dengue, a zika e a febre chikungunya.

A Sesma informou que o município retomou as atividades de visitas domiciliares de rotina desde o dia 15 de outubro de 2020, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde descritas na Nota Informativa Nº08/2020.

A secretaria diz que segue realizando as vistorias de forma parcial - ou seja, na área externa do imóvel, complementando-a com a orientação do agente de controle de endemias para os cuidados que devem ser adotados na área interna do imóvel pelo morador.

O atual contexto pandêmico, que ainda restringe a entrada do agente no imóvel, também sofre interferência das recusas dos moradores, que não aceitam a visita por precaução. Por essa razão, a Secretaria de Saúde informou que está avaliando novas estratégias para monitorar áreas, a fim de adotar medidas de controle e orientar a população.

Casos de zika e chikungunya caíram


Mesmo com aumento de 29,5% nos casos de dengue no ano de 2020 em relação ao ano de 2019, a Sesma afirmou que houve uma redução significativa nas ocorrências de Chikungunya de mais de 1.000 casos em 2019, para 25 em 2020.

Os bairros com maiores incidências, somando as três arboviroses, foram Guamá (31), Barreiro (20), Terra Firme (15) e Canudos (14). Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela.

image Sesma diz que caíram casos ligados ao Aedes para chikungunya (Agência Belém)

Casos são subnotificados por sintomas da covid-19


A Sesma acredita que muitos casos foram subnotificados ao se confundirem com sintomas da covid-19. No entanto, afirmou, a redução também foi motivada pela permanência dos moradores do imóvel por mais tempo em sua residência, que redobrou os cuidados com a manutenção de depósitos e limpeza dos quintais.

A secretaria alerta a população para que mantenha os cuidados no imóvel, redobrando-os agora no período chuvoso, quando aumenta o número de depósitos que facilitam a proliferação do mosquito Aedes aegypti.  

CASOS
2019 -  127 de dengue; 1.103 de chikungunya e um de zika;
2020 -  180 dengue ; 25 de chikungunya e nenhum de zika.
Fonte: Sesma

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Belém
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