Casamento comunitário da Defensoria Pública é marcado por emoção no Mangueirinho

Mais de 80 casais participaram do 3º casamento comunitário promovido pela Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), na noite desta quarta-feira (14), na Arena Guilherme Paraense

Fabyo Cruz
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Com direito a buquê, vestido de noiva e bastante emoção, mais de 80 casais participaram do 3º casamento comunitário promovido pela Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), na noite desta quarta-feira (14), na Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho), em Belém. A iniciativa visa possibilitar a regularização da vida matrimonial com cerimônia gratuita às pessoas que não têm condições financeiras para arcar com este custo.

“A Defensoria Pública é uma instituição que promove direitos e políticas públicas. Dentre as atribuições, ela faz as articulações dos casamentos comunitários, dando a possibilidade para aqueles casais, que não têm condições de arcar com os custos cartorários e legais do casamento, possam regularizar suas situações civis. Essa situação jurídica do casado, de forma documentada, facilita situações do ponto de vista jurídico patrimoniais, como pensão junto ao INSS e questões envolvendo herança”, explicou João Paulo Lédo, defensor público-geral do Estado do Pará.     

image O evento ocorreu na noite desta quarta-feira (14), na Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho), em Belém (Filipe Bispo/O Liberal)

Mesmo convivendo há 23 anos, Saulo Matos, 41 anos, e Georgeane Oliveira, 37 anos, não conseguiram esconder a emoção de finalmente estarem casados. Para eles, a noite foi de concretização daquilo que ambos vêm construindo juntos. O casal, que reside no bairro Curió Utinga, em Belém, também ficou bastante encantado com a cerimônia promovida pela Defensoria. “Eles nos proporcionaram um local lindo, com uma decoração linda, um ambiente climatizado com tudo, então, estão de parabéns!”, disse a esposa. 

Casamento comunitário da Defensoria Pública é marcado por emoção no Mangueirinho

Quem também não conseguia esconder a emoção e o nervosismo foram Weslen Lima, 43 anos, e Inês Menezes, 24 anos, que moram no bairro 40 Horas, em Ananindeua. Eles disseram que passaram o dia todo pensando no momento da cerimônia. Inês confessou que estava tão nervosa, que acabou esquecendo de levar o próprio buquê. Por conta disso, ela precisou comprar outro em cima da hora. Fora isso, nada mais conseguiu atrapalhar aquilo que o casal tanto sonhou: o casamento.

image Saulo Matos, 41 anos, e Georgeane Oliveira, 37 anos, não conseguiram esconder a emoção de finalmente estarem cansados (Filipe Bispo/O Liberal)

Para a diretora metropolitana da DPE, defensora pública Luciana Filizzola, o casamento comunitário faz parte do dever institucional da Defensoria. “A iniciativa é de suma importância para os assistidos da defensoria que não tem condições de arcar com os custos do casamento civil. Dando a oportunidade para que esses casais, que às vezes já até vivem juntos, possam oficializar suas relações e garantir seus direitos”, ressaltou. Para 2023, a instituição busca atingir a meta de promover o casamento comunitário nos 12 pólos de atuação no Pará. 

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