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Campanha da prefeitura orienta moradores sobre impactos da obra do canal de descarga da Caripunas

Durante o evento, denominado "Diversão na obra, perigo toda hora", foram realizadas palestras no canteiro de obras para conscientizar a população sobre as formas de mitigar esses impactos socioambientais

O Liberal
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Lideranças comunitárias e moradores da avenida Bernardo Sayão participaram, na manhã desta quinta-feira (25), de um encontro com representantes da prefeitura de Belém, por meio do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), para receber orientações sobre os benefícios e impactos socioambientais provocados pelas atividades da obra do Canal de Descarga da Caripunas Beira Mar. Durante o evento, denominado "Diversão na obra, perigo a toda hora", foram realizadas palestras no canteiro de obras da rua dos Tamoios para conscientizar a população sobre as formas de mitigar esses impactos.

As obras iniciaram em novembro de 2019 e, desde então, têm gerado desconfiança nos moradores por conta dos transtornos. O coordenador-geral do Promaben, Rodrigo Rodrigues, explica que o trabalho está em sua fase final, e deverá ser entregue em abril de 2022. "Só que toda obra causa impactos positivos e negativos, seja por conta da poeira, dos ruídos, da mobilidade. E o intuito da campanha é justamente preparar a população para que ela consiga se associar ao ambiente de obra, reduzindo ou até eliminando esses impactos", pontuou.

De acordo com Rodrigo Rodrigues, o Canal de Descarga da Caripunas Beira Mar será um grande sistema de macrodrenagem, que vai conduzir toda a água da chuva até o rio, e vai ter um sistema de comportas que deverá proteger a cidade das marés altas. "A obra agora vai contar com sistema de gradeamento, de comportas, de automação, e a gente tem a previsão de, até o início do próximo ano, finalizar toda essa etapa, abrir o canal e fazer com que o sistema funcione", disse o coordenador.

Também foi tratado com os moradores sobre o perigo de exposições a doenças causadas pela contaminação do solo ou da água, como tétano, leptospirose, micose, hepatite, cólera, amebíase, entre outras, além do risco de acidentes no canteiro de obras. "Nós vamos separar a drenagem do esgotamento sanitário, de modo que a gente colete todo o esgoto que vem das residências. Nós vamos prepará-los, tratá-los e devolvê-los ao rio em uma qualidade excelente. Dessa forma, pretendemos erradicar essas doenças transmitidas pelo recurso hídrico", declarou o subcoordenador ambiental do Promaben, Alex Ruffeil.

Nascido e criado na avenida Bernardo Sayão, Mário Lopes, presidente da comissão de andamento da obra e morador da área há 55 anos, afirma que um dos maiores problemas sentidos pela comunidade é quando a maré está alta e a galeria está entupida. Ele pede que haja uma limpeza mais efetiva no local, para que a água tenha para onde escorrer e não invada as residências dos moradores.

"Precisamos de uma resposta positiva da Promaben e do gestor atual, que deem suas palavras de que a obra vai terminar neste mandato. Uma vez feito tudo aquilo que nós solicitamos, os transtornos vão ser bem menores. Somos uma comissão de 14 membros, que têm sentado com a gestão atual, e estamos pedindo que a coisa aconteça. Para que nesses quatro anos, a obra seja concretizada e a gente elimine nossos problemas de uma vez por todas", concluiu Mário Lopes.

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Belém
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