Calçadas obstruídas dificultam locomoção de pedestres no comércio de Belém
Prefeitura de Belém age para melhorar problema cônico da capital paraense

Placas, carrinhos de lanche, barracas de roupas, manequins, carros e muitas outras coisas podem ser encontradas podem ser encontradas nas calçadas de Belém atrapalhando ou até impedindo a caminhada de pedestres. O problema da capital paraense persiste principalmente nos bairros do centro comercial de Belém em vias como a travessa Padre Eutíquio, travessa Campos Sales, a rua Senador Manoel Barata e rua João Alfredo.
A ocupação irregular de calçadas em Belém é um problema persistente que afeta a mobilidade e a segurança dos pedestres. A Prefeitura de Belém tem realizado ações para combater essa irregularidade, como a remoção de obstáculos e a orientação à população sobre o Código de Posturas. No entanto, a situação permanece crítica, com relatos de pedestres sobre a dificuldade de transitar por algumas áreas da cidade.
Na travessa Padre Eutíquio com a rua Senador Manoel Barata um canteiro de obras em frente a uma loja obriga e carrinhos de coco e lanche obrigam os pedestres a andarem no meio da rua, correndo o risco de serem atropelados.
Segundo Ângela Andrade, de 63 anos, moradora da travessa Campos Sales, a situação é cotidiana em vários pontos do comércio de Belém. “Às vezes, temos que pegar a pista onde está passando os carros para se livrar dos camelos, que estão nas calçadas. Não tem condições de andar pelas calçadas. Temos que andar pelas ruas e esperar até o carro passar para poder caminhar, porque está difícil”, reclama.
Além da obstrução, outro problema é a qualidade das calçadas. “A qualidade é zero, péssima, como você vê está tudo quebrado, tudo horrível, muito difícil da gente caminhar, principalmente a gente que tem uma certa idade. Infelizmente, isso está deixando muito a desejar”, aponta Ângela. A moradora chegou perto de se machucar por causa das condições das calçadas. “Graças a Deus nunca caí, mas já estive prestes a cair com uma topada”, destacou.
Para ela, a atual gestão da Prefeitura Municipal de Belém ainda não mostrou ações efetivas para resolver esse problema crônico. Ângela acredita que é preciso dar condições e espaços adequados para os trabalhadores do comércio informal. “De ação deveriam vir e dar um espaço para todo esse povo. Eles também não estão errados. Eles querem ganhar o dinheiro deles. É preciso dar uma condição melhor para eles, porque como você está vendo as barracas estão no meio das ruas. Eles não deveriam estar aqui”, aponta.
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