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Cada real usado em unidades de conservação gera R$7 para economia, diz estudo

Sozinhas, elas representaram R$ 3,1 bi para o PIB e R$ 8,6 bi à economia do turismo em 2017

Redação Integrada de O Liberal
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Para cada R$ 1 investido em unidades de conservação (UCs) no Brasil, R$ 7 retornam para a economia nacional. É o que aponta um estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) sobre o impacto do turismo nas unidades de conservação brasileiras.

Segundo o levantamento, que concluiu recentemente o balanço da movimentação de 2017 - o dado mais atual sobre o tema -, a procura de visitantes por essas áreas de conservação representou uma arrecadação de R$ 905 milhões em impostos municipais, estaduais e federais, além de R$ 2,2 bilhões em renda às próprias comunidades relacionadas ao acesso às unidades de conservação brasileiras. Estima-se, então, que a procura por locais de preservação gerou R$ 3,1 bilhões em valor agregado ao PIB - e R$ 8,6 bilhões em vendas, que envolvem ramos como alimentação e hospedagem em todo o Brasil.

O Ministério do Turismo aponta que essas áreas contribuirão cada vez mais fortemente para a ampliação do mercado de viagens e o desenvolvimento do país como um todo.

As unidades de conservação brasileiras, que incluem parques nacionais, tiveram crescimento de 20% no número de visitantes em 2017 na comparação com 2016, totalizando 10,7 milhões.

O ICMBio diz também que, em contrapartida a esse movimento, o número de unidades que monitoram a frequência de público também subiu no período: de 62 para 102.

CENÁRIO

O coordenador substituto de Concessões e Negócios do ICMBio, Thiago Beraldo, avalia, nesse cenário, que parcerias com a iniciativa privada para a instalação de serviços de apoio à visitação em unidades de conservação poderão dinamizar ainda mais os benefícios nesse setor. “A concessão de serviços ordena a visitação e é mais coerente com a conservação, fazendo-a de forma mais sustentável. É possível ter turismo e conservação juntos, gerando emprego e renda em comunidades do entorno”.

Inicialmente, o ICMBio planeja conceder serviços em sete parques nacionais: as unidades do Pau Brasil (BA);  Chapada dos Veadeiros (GO); do Itatiaia (RJ/MG); Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA); Foz do Iguaçu (PR); Tijuca e Serra dos Órgãos (RJ) e Fernando de Noronha (PE).
 

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