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Buracos nas ruas de Belém causam riscos e transtornos à população

O problema é recorrente tanto nos bairros quanto nas vias centrais

Ádria Azevedo | Especial para O Liberal

A situação da Avenida Augusto Corrêa, entre as Passagens Joli e Rossy, no Guamá, é preocupante: o trecho está tomado por buracos, com água empoçada e muita lama ao redor. Carros, caminhões, motocicletas e bicicletas passam com dificuldade pela via, com riscos de quedas, acidentes de trânsito e danos aos veículos. A água acumulada, mesmo sem chuva, causa mau cheiro e ameaças à saúde de quem vive e trabalha no entorno.

Moradores relatam que até uma manifestação já foi realizada no local, mas que, até o momento, não houve solução. “Já fizemos um protesto aqui e nada foi feito. A prefeitura não manda uma posição para nós, entendeu? Eles vêm, filmam, fazem a medida, falam que está no projeto, mas não dão verdadeiramente nenhuma posição concreta se vai haver solução ou não”, reclama a comerciante Elizabeth Novaes, de 37 anos, que tem uma loja de materiais de construção bem em frente aos buracos.

image Buracos tomam conta das ruas da capital (Ivan Duarte / O Liberal)

“Chega inverno, chega verão, todo o tempo é a mesma coisa, prejudicando a nós, comerciantes que estamos aqui, porque muitos clientes nem gostam de vir para cá, pensam duas vezes. Clientes meus já caíram aqui na frente de moto, carros já caíram aqui no bueiro, porque não dá para ver se tem buraco ou não, já que essa água nunca para, é todo o tempo cheio”, relata Elizabeth, que também mora próximo ao local.

Jorge Gaia, autônomo de 58 anos, reitera a falta de providências por parte da prefeitura. “Já foi feito um abaixo assinado. Inclusive até um morador daqui levou ao conhecimento do secretário, mas nada é feito. O certo seria quebrar essa rua toda, trocar a tubulação, como foi feito lá na frente. Depois que trocaram lá, nunca mais encheu. Por que não faz isso aqui?”, questiona o morador.

Cratera

Outro trecho da cidade com buraco na via é na Passagem Maria Helena, esquina da Passagem São Francisco, no bairro Castanheira. No local, há seis meses há uma cratera, onde o asfalto cedeu e tem risco de ceder ainda mais. “Ele era bem menor e agora está ficando maior. Se é um carro de maior peso, e aqui passam muitos caminhões, esse pedaço pode a qualquer momento cair”, avalia Cristiane Vieira, de 46 anos, que mora em frente ao trecho danificado.

A técnica de Enfermagem conta que já presenciou acidentes no local. “Sábado caiu uma moça de moto aqui. Não viu o buraco e caiu lá dentro. Também já presenciei um carro cair, quando o buraco ainda era menor. Ficou a parte dianteira dentro do buraco, danificou o carro”, conta.

Problema recorrente

As denúncias de moradores e condutores são constantes: Belém está tomada por buracos nas ruas. A realidade está presente tanto nos bairros quanto nas vias centrais e de maior tráfego. “Está bem complicado. Não só esse buraco como outro mais lá na frente”, diz Cristiane. “Belém está, como se diz, só buraco. Na verdade, Belém toda está abandonada”, lamenta.

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) detalhou em nota que orienta que, em qualquer circunstância, o condutor dirija com atenção e siga as regras de circulação previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), para evitar infrações, multas, sinistros e mortes no trânsito. A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) também foi demandada para comentar sobre o assunto, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem. 

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