Belém vacina pessoas em situação de rua neste final de semana

Neste domingo, a ação continua para garantir a imunização de pessoas numa situação de alta exposição e vulnerabilidade à covid-19

Josiele Soeiro
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Neste sábado (3), teve início, em Belém, a vacinação de pessoas em situação de rua. Até a tarde deste domingo (4), equipes do Consultório na Rua da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) esperam vacinar 1.523 pessoas. A imunização ocorre em três pontos fixos, como Centro Pop São Brás, Centro Pop Icoaraci e Mercado Antônio Bolonha. A ação também conta com dois pontos móveis que percorrem locais como, Ver-o-Peso, Praça da República, Escadinha do Cais do Porto, complexo do Jurunas, Porto da Palha, na Condor, Praça e Feira da Cremação, Orla de Icoaraci e principais praias de Outeiro, distrito da capital. A ação continua neste domingo, de 9h às 17h, nos mesmos pontos fixos e com as unidades inconstantes.

A coordenadora da Estratégia do Consultório na Rua, Rita Rodrigues, explica que as pessoas que estão sendo vacinadas foram previamente cadastradas pelas equipes do consultório, mas que moradores que não estiverem na lista também poderão tomar. “A meta deste sábado é alcançar pelo menos 800 pessoas. São 1.523 doses disponíveis para os dois dias. Chegamos a este número usando o censo das equipes de consultórios nas ruas. Desse total, algumas pessoas já devem ter tomado pelo menos a primeira dose porque estavam abrigadas, então hoje trazemos a primeira dose da AstraZeneca e a segunda dose de Coronavac de quem faltou ou estava doente na época em que estava abrigado”, explica.

Severina de Fátima, 63 anos, foi a primeira a receber a dose do imunizante, no Centro Pop São Brás. “Eu tô super feliz porque já tive covid duas vezes no início da pandemia e no início do ano. Já tentei tomar a vacina em vários lugares tomar a vacina, mas como sou moradora de rua ficava difícil”, comenta.

Keila Sepeda, 31 anos, também em situação de rua, diz que ainda não teve covid e apesar do medo,  o marido conseguiu a convencer de se  vacinar “ A gente escuta falar tanta coisa, que faz mal, que dá efeito colateral, que eu estava com medo de vir. Eu tô com medo até agora, mas meu marido que me trouxe, então eu vou encarar”.

O marido de Keila é Charles Aido, 43 anos, que estava bastante ansioso para receber a dose da vacina. “Eu acho importante tomar porque tô vendo que a vacina faz bem. Tem tanta gente tá tomando e tem caído a mortandade no Pará, né ? Então deve fazer bem. A única coisa que não gosto é da agulhada, mas do resto eu não tenho medo e é isso que tô explicando pra minha esposa”.

 

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