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Belém terá nova pista de BRT; obras iniciarão este semestre

R$100 milhões serão usados na obra, na 1ª etapa A do BRT Centenário, que corresponde ao trecho do Aeroporto internacional de Belém a avenida Almirante Barroso

Emanuele Correa / O Liberal

A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) e outras sete secretarias fazem parte do projeto "BRT Centenário", que será executado em três etapas e prevê a interligação da avenida Augusto Montenegro ao Centro de Belém, a partir do Terminal Tapanã, passando pelas avenidas Centenário, Júlio César, Pedro Álvares Cabral, Senador Lemos e Avenida Visconde de Souza Franco retornando ao ponto de origem. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) liberou R$ 156 milhões para as obras do BRT Centenário. Destes ainda restam R$100 milhões que serão usados na obra, com previsão de início entre abril e junho deste ano.

O secretário municipal de Urbanismo da Seurb, Deivison Alves, explica que o histórico do projeto "BRT Centenário" - como é destinado no Ministério de Desenvolvimento Regional, junto com a Caixa Econômica que é a financiadora - é anterior à sua atual fase e hoje é composto de três etapas. "O BRT Centenário foi um projeto executivo aprovado nos anos passados, que em algum momento se perdeu com a mudança de governo na presidência federal. Perdeu parte do recurso (fundos perdidos) e ficou somente o financiado pela Caixa Econômica.

"Dos R$ 156 milhões que estavam destinados à obra, a prefeitura teve que investir ainda na Augusto Montenegro, com etapas desse valor que era destinado ao Centenário, ao BRT da Augusto Montenegro, que foi a construção do viaduto na Centenário/Augusto Montenegro e Estação Tapanã. A obra custou aproximadamente R$ 60 milhões. Restando para a prefeitura, nesse momento, para concluir todo este BRT Centenário apenas R$ 90 milhões", arguiu o secretário.

Deivison relembra que a atual gestão da Seurb realizou um estudo, para verificar a viabilidade dos recursos às etapas da obras, que foram divididas na primeira etapa que corresponde a 1ª etapa A - com aproximadamente 10 Km -  que compreende o trecho do Aeroporto internacional de Belém à avenida Almirante Barroso; segunda etapa, chamada de 1º etapa B, compreendendo também 10km e a avenida Augusto Montenegro vindo pela centenário, até a Júlio César; terceira etapa que é chamada de 2ª etapa B, com 10km e que corresponde ao trecho que vai da avenida Pedro Álvares Cabral, ligando a Júlio César até avenida Visconde de Souza Franco.

São, aproximadamente, 30 km de obras de acordo com o secretário. "O que nós fizemos agora, na nossa gestão, foi um estudo para verificar a viabilidade de usar esses 90 milhões, em conjunto com o Ministério e com a Caixa Econômica que está financiando. Dentro do estudo tivemos a preocupação de dizer onde se encaixam 90 milhões e como se integraria ao sistema BRT já existente", pontuou.

image Deivison Alves, secretário municipal da seurb explicando o projeto BRT Centenário (Ivan Duarte / O Liberal)

"Analisando as três etapas, o que foi viável nesse valor com a contrapartida do município de R$ 10 milhões, ou seja, totalizando 100 milhões para a obra, com a viabilidade para o trecho que chamamos de primeira etapa A, que corresponde do Aeroporto até Júlio César, àrea que será feita 4 estação e 1 terminal, será distribuída nas regiões que contemplam Maracangalha, Marex, Pratinha, Bela Vista, parte do Tapanã, integrando a Augusto Montenegro, integrando a Almirante Barroso, distribuindo para o centro de Belém, São brás. universidade. Este projeto está finalizando a licitação, com previsão de obra para maio em junho, totalizando 18 meses de execução, finalizando em dezembro de 2023. A obra beneficiará a população, contemplará o viaduto Júlio César, paisagismo, iluminação moderna, ciclovia  e calçadas acessíveis", disse.

O titular da Seurb afirma que o repasse está aprovado e em caixa, mas ainda é necessário finalizar algumas documentações, que já estão 95% prontas e, finalmente, abrir a licitação para empresas que concorrerão à execução da obra da 1ª etapa A. "O que precisa para fazer o projeto básico avançado para licitar. Então o que acontece é que o projeto básico executivo já está em 95% finalizado. Ainda em janeiro nós vamos terminar esse projeto que faz parte do financiamento. A empresa que ganhou a licitação vai nos entregar para podemos fazer a licitação ainda em fevereiro ou março. Vai ser na concorrência pública. As vezes demora por conta das análises documentais. A ideia mesmo que a obra comece para maio ou junho", afirma,

Ao começar a obra, a Secretaria tem um prazo de 18 meses para finalizar a execução. "Se começar em junho, vamos entregar essa obra em dezembro de 2023.  Pela complexidade que ela é, não será entregue este ano, mas estará em execução", prevê Deivison.

Sobre as soluções que serão obtidas com este novo corredor, o secretário diz que há uma parceria entre sete secretarias, entre elas, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB) que irá realizar a parte de operação. "Nós vamos executar o projeto que cabe a nós, que é obra, a infraestrutura. A operação, a Semob já tem um estudo para isso. Mas, em linhas gerais, vai ser contemplada e atendida aquela região do Marex, maracangalha Pratinha, e parte do Tapanã, que ocorre dentro dessa primeira etapa A na Júlio César. Vamos ter quatro estações e um terminal. Ali nós vamos receber e vamos direcionar os passageiros para integrar toda a modalidade BRT para o centro. Com esses equipamentos instalados vamos ter com certeza uma mobilidade muito maior", atentou.

"Em decorrência da obra vamos ter a pavimentação completa, terraplanagem, drenagem, iluminação pública moderna, sinalização vertical e horizontal, além de paisagismo, urbanismo e estruturas de acessibilidade para pedestres e ciclistas. É uma obra bem completa, bem pensada e, com certeza, está sendo bem planejada", complementou.

O secretário de obras conta que também tem um planejamento educativo, importante para que a população saiba das etapas, alterações e entenda que os possíveis transtornos ocasionados pela obra, resultará em benefícios com a sua entrega.

image Um resumo de como as obras vão funcionar (Alynne Cid / O Liberal)

"O planejamento educativo é composto por várias secretarias que estão na obra do BRT Centenário e atividades: anúncios na mídia, panfletagem, corpo a corpo na comunidade, redes sociais, todas as secretarias fazendo a sua parte, é um momento que vamos fazer, vai chegar primeiro a informação e depois a obra. É um planejamento, vamos mostrar para a população a necessidade, dizer 'aqui vai ser feita uma obra, terá impacto no trânsito, será feito um desvio por aqui, acesso novo aqui', vamos fazer desta forma, para ninguém ser pego de surpresa. Ai sim, quando finalizar a obra, dizerem que aqui ficou a melhoria. Toda obra passa por desgaste, para depois aparecer a melhoria", finalizou.

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