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Belém está entre capitais em alerta contra surtos causado por mosquitos

Mais de 500 municípios no País têm alto índice de infestação pelo Aedes aegypti

Dilson Pimentel
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Embora tenha sofrido a triplicação dos casos de chikungunya, Belém teve leve redução nos casos de dengue e diminuição da zica - num cenário em que faz parte do quadro de alerta dos mais de 500 municípios brasileiros de todo o país que apresentam alto índice de infestação, com risco de surto para doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, segundo mostram os dados do Levantamento Rápido de índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgados, em dezembro, pelo Ministério da Saúde.

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Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identifica 1.881 municípios em alerta, com o Índice de Infestação Predial (IIP) entre 1% a 3,9%, e 2.628 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%.


Até 29 de dezembro de 2018, a capital paraense foram confirmados 95 casos de dengue, 3.019 de chikungunya e cinco de zika vírus em Belém, confirma a Secretaria Municipal de Saúde de Belém. Segundo o Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVS) da Sesma, em 2017, foram confirmados 92 casos de dengue, 970 de chikungunya e 22 de Zika vírus.

EM ALERTA

Todas as capitais do País realizaram monitoramentos da incidência do mosquito: 25 realizaram o LIRAa; e duas, montaram armadilhas. Estão com índices satisfatórios os municípios de Curitiba (PR), Teresina (PI), João Pessoa (PB), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Macapá (AP), Maceió (AL), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE). As capitais com índices em estado de alerta são: Manaus (AM), Belo Horizonte (MG) Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), São Luís (MA), Belém (PA), Vitória (ES), Salvador (BA), Porto Velho (RO), Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Já as capitais Palmas (TO), Boa Vista (RR) Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC) estão em risco de surto de dengue, zika e chikungunya por apresentarem Índice de Infestação Predial (IIP) igual ou superior a 4%. As capitais Natal (RN) e Porto Alegre (RS) fizeram o levantamento por armadilha. Todas as formas de coleta de dados ocorreram no período de outubro e novembro deste ano.

MAPA

O mapa da dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito e das doenças.

Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros, por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

CRIADOUROS NO LIXO

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril e tina, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste. Na região Sudeste o maior número de depósitos encontrados foi em domicílio, caracterizados por vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis. Nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sul predominou o lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.

O Ministério da Saúde também oferece, continuamente, aos estados e municípios apoio técnico e fornecimento de insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, além de veículos para realizar os fumacês, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos gestores locais.

Para estas ações, a pasta tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,9 bilhão em 2018. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya e é repassado mensalmente a estados e municípios.


BELÉM EM ALERTA CONTRA O AEDES*
*Até dia 29 de dezembro de 2018

- 95 casos confirmados de dengue
- 3.019 de chikungunya
- 5 de zika vírus 


A BATALHA EM 2017
- 92 casos confirmados de dengue
- 970 de chikungunya
- 22 de Zika vírus

Fonte: Sesma

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