Banda do Corpo de Bombeiros terá 60 músicos no desfile de 7 de Setembro em Belém

Com uma das maiores formações das últimas décadas, grupo apresentará dobrados militares e mantém agenda intensa em escolas e eventos cívicos

Gabriel da Mota
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A Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) será uma das atrações principais do desfile cívico do 7 de Setembro em Belém. Com 60 músicos organizados em formação de coluna por seis — isto é, seis músicos por fileira, ao longo da avenida —, esta será uma das maiores participações da corporação nas últimas décadas, segundo o maestro tenente Claudemir Rodrigues. O grupo tocará dobrados militares — composições tradicionais de marcha — a partir das 6h da manhã, durante todo o trajeto na avenida Presidente Vargas.

Repertório e formação ampliada

O repertório inclui peças como Smoker, Saudade da Minha Terra, Infantaria e Batismo de Melo, todas no estilo do dobrado: um gênero musical tipicamente brasileiro, inspirado nas marchas militares europeias, com andamento vivo e caráter marcial, frequentemente utilizado em desfiles cívicos e apresentações de bandas militares.

"Vamos passar com uma das maiores formações das últimas décadas. Creio que vai ser uma das maiores bandas do desfile", disse o maestro, que está há 31 anos na corporação e há dois anos e meio à frente da regência da banda.

Agenda intensa e papel social

Além do desfile, a banda mantém uma rotina extensa de apresentações cívicas. Na semana do 7 de Setembro, o grupo chegou a realizar oito apresentações em um único dia, incluindo visitas a escolas públicas e eventos comunitários.

"Todos os anos, nesse período, a banda se desdobra. Mantemos as apresentações em escolas que solicitam a banda para desfiles e aberturas de jogos", afirmou o tenente.

"Contamos com a habilidade dos músicos, que com o tempo vão pegando experiência para dar conta dessa demanda", completou.

Patrimônio do Pará

Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado desde 2016, a banda também atua na formação de novos músicos por meio de um projeto de voluntariado com estudantes da Fundação Carlos Gomes e da Universidade do Estado do Pará. Parte dos integrantes é formada por músicos civis contratados temporariamente e por militares do quadro musical ou combatente da corporação.

"É muito gratificante. A gente se empenha ao máximo para levar boa música e atender às dezenas de solicitações que recebemos mensalmente", declarou o maestro. "A banda tem o papel primordial de aproximar a corporação da sociedade civil, levando entretenimento e civismo às comunidades", concluiu.

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