Balsa quebra e população de Outeiro enfrenta dificuldade para atravessar; vídeo

Segundo relatos de testemunhas, uma longa fila de espera está formada desde às 17h

Ana Laura Carvalho
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A travessia para Outeiro, através da balsa colocada à disposição da população, foi marcada por transtornos na noite desta quinta-feira, 3. De acordo com o agente Dennis, do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), uma das balsas que fazem a travessia apresentou problemas mecânicos, mais especificamente no motor, e parou de funcionar, ficando impossibilitada de realizar a viagem para o distrito.

Uma longa fila de espera se formou desde às 18h, até que o problema fosse solucionado, o que levou pouco mais de uma hora, disse o agente Dennis. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram o momento em que os moradores precisaram ser retirados da embarcação.

Por volta das 21h50, a consultora de vendas Tayane Moreira, de 26 anos, ainda estava na fila da balsa. Mais cedo, às 17h, ela estava tentando atravessar de carro com o esposo. Tayane contou que o problema no motor da balsa atrapalhou a travessia. O casal, então, resolveu deixar o carro em um estacionamento particular e atravessar junto dos outros pedestres.

“O jeito é atravessar andando mesmo, porque ia demorar muito se a gente fosse esperar a nossa vez para entrar na balsa de carro. Eu entro no trabalho às 11h30, mas 8h já tenho que estar aqui, para ver se chego a tempo. Então, a gente preferiu deixar o carro ali no estacionamento de um conhecido nosso e ele nos cobrou R$ 5. Mas, para outras pessoas, ele chega a pedir até R$ 30”, contou a moradora do bairro Itaiteua, em Outeiro.

Após um dia de trabalho, o servidor público Anderson Silva, de 39 anos, também aguardava a balsa para atravessar. Segundo ele, além do tempo que se perde esperando por esse meio de transporte, outro problema que tem impactado a vida dele e da namorada, a técnica de enfermagem Vanessa Ribeiro, 27 anos, é o financeiro. “Essa situação aqui impactou muito na nossa vida financeira. A balsa é de graça. Mas, quando você chega lá do outro lado, nesse horário, tem que pegar mototáxi ou táxi. E aí eles metem a mão. Não tem ônibus para atender todo mundo. E as vans não trabalham até muito tarde. Aí a gente tem que se virar como dá”, concordou o casal.

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