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Baixa movimentação no comércio impulsiona liquidações no mês de julho

Temporada é boa para quem quer procurar produtos com tranquilidade e ainda garantir descontos

Redação Integrada

Quanto mais perto do fim do mês de julho, mais fraca tem estado a movimentação no centro comercial de Belém. Isso é o que apontam as principais lojas do entorno, ao garantirem que o movimento teve sua principal queda nessa última semana.

De acordo com a vendedora ambulante Leidy Portal, "o início do mês de julho estava até bom, mas agora não tem quase ninguém". "As vendas estão caindo muito. Toda semana cai um pouco. Essa última, então, está bem devagar" lamenta, contando que os produtos que mais saíram até o momento foram os bodys, para serem usados como maiôs, e as saídas.

image Vendedora garante promoções para esse período (Igor Mota)

Ela ainda garante que essa queda não tem qualquer relação com um possível aumento de preço que poderia ocorrer na temporada das férias. "Não, não! Inclusive nós baixamos o preço quando o movimento começou a cair" disse.

A operadora de caixa Josiane Santos também sentiu uma forte queda de vendas no mês de julho. Segundo ela, "nem as roupas de praia estão saindo". "O mês todo foi fraco e quanto mais a gente se aproxima do fim, mas fraco fica. Acho que esse ano foi pior do que ano passado. Nossa esperança é aumentar agora em agosto, com o Dia dos Pais" afirma. Questionada sobre uma possível razão para isso, Josiane diz acreditar que "as pessoas estão sem dinheiro e estão comprando só o essencial".

A confeiteira Regina Oleastro foi uma das que antecipou suas compras. Apenas de passagem pelo comércio, ela afirmou que no início do mês "as peças estavam mais diversificadas". "Eu nem devo comprar nada hoje. Estou só olhando mesmo, porque as minhas já comprei. O bom é que agora está mais calmo, mas temos menos opções também" avalia.

image Regina programou suas compras para o início do mês (Igor Mota)

Já a autônoma Juliane Mendonça deixou mesmo as compras para a última semana. O motivo, segundo ela, é que a viagem também só ocorrerá agora. "Eu só vou viajar nesse, então deixei pra ver tudo agora e aí vim atrás das roupas" explica, ao avaliar a oferta de produtos como boa. "Estou achando boas opções e gostando dos preços também. O bom de vir no final do mês é que a gente já encontra muitas promoções e que tudo fica mais tranquilo" relata.

AUMENTO DE VENDAS PARA VOLTA ÀS AULAS AINDA NÃO É SENTIDO

Diretor da maior loja do segmento escolar do centro comercial de Belém, Fred Braz afirma que a movimentação em busca de material escolar ainda está baixa nesses últimos dias de julho. A expectativa dele é que o aumento comece a ser sentido a partir da primeira semana de agosto, sendo intensificado na segunda semana do mês.

"A gente espera que na primeira semana de agosto já tenhamos um incremento de vendas do volta às aulas. Com as pessoas retornam de férias, a gente tem a expectativa que tenha aumento no movimento e consumo" avalia.

Segundo Braz, não dá para comparar, porém, o movimento do início do segundo semestre com o mês de janeiro. "Início do ano é muito maior, né?" diz ele, ao estimar que o aumento de compras em agosto, se comparado com o restante do ano - apenas com exceção de janeiro, é de 10%.

image Venda de material escolar deve aumentar em agosto (Igor Mota)

Sobre os produtos mais procurados nessa época, Braz cita lápis, borracha, régua, tinta guache e cola, classificando-os como os "complementares da lista escolar, usamos para reposição".

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