Arquidiocese orienta sobre funcionamento das paróquias em Belém

Entre as medidas, é reforçado o uso de máscara, de álcool em gel e a manutenção do distanciamento social

Eduardo Rocha

Após reunião dos membros do Conselho Episcopal nesta quinta-feira (4), a Arquidiocese de Belém reforça medidas preventivas que já vem adotando nas celebrações litúrgicas como prevenção ao novo coronavírus. Os integrantes do Clero definiram 15 procedimentos para que gestores de paróquias, paroquianos e fiéis em geral cumpram objetivando a não propagação da covid-19 na Grande Belém.

Entre as medidas, é reforçado o uso de máscara, de álcool em gel e a manutenção do distanciamento social. "Na igreja e demais dependências da paróquia/comunidade, é obrigatório o uso de máscara, que só devem ser retiradas no momento da Sagrada Comunhão".

Em documento assinado pelo arcebispo metropolitano de Belém, dom Alberto Taveira Corrêa, é enfatizado que os fiéis inseridos nos grupos de risco deem preferência a acompanhar as cerimônias a partir dos meios de comunicação da Arquidiocese de Belém (TV Nazaré e Rádio Nazaré). Esses meios mantém programação de segunda a sexta com Celebração Eucarística ao vivo, às 12h, presidida pelos bispos (dom Antônio Ribeiro e dom Alberto). missa às 7h e 18h, da Basílica Santuário de Nazaré e, no sábado, às 8h, Retransmissão da Rede Vida.

Os dirigentes da Arquidiocese ressaltam: "Neste momento os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Barbará, que fazem parte do território da Arquidiocese de Belém, estão identificados como Bandeira Vermelha, com diversas restrições para redução de casos de contaminação por Coronavírus".

A Arquidiocese acrescenta que as recomendações seguem em conformidade ao decreto publicado pelo Estado do Pará na quarta-feira (3). A própria Arquidiocese atenta para a limitação de 50% da capacidade de lotação das paróquias nas celebrações, o distanciamento social, o uso permanente de máscaras e disponibilização de álcool gel, entre outros.

Orientações da Arquidicoese de Belém em tempos de Pandemia

As celebrações litúrgicas só poderão ser realizadas obedecendo todas as exigências dos órgãos de saúde e sanitários, bem como as demais orientações da Arquidiocese:

1 – Seja respeitado o limite máximo de pessoas estabelecido pelos decretos das autoridades municipais; onde houver regulamentações próprias, se dialogue com as autoridades competentes;

2 – Sejam oferecidas, na medida do possível, o maior número de celebrações, multiplicando os horários das Missas;

3 – As igrejas devem disponibilizar para os fiéis o álcool gel ou álcool líquido 70% ou outro produto desinfetante (água e sabão), para uso obrigatório dos fiéis que adentrarem e ao saírem do templo;

4 – Sempre que possível, deve-se disponibilizar inscrições e agendamentos para a participação nas celebrações mediante as secretarias paroquiais, preferencialmente pelo telefone, ou se possível pelo e-mail, ou ainda conforme a decisão do pároco;

5 – Seja feita aferição da temperatura corporal, com termômetro eletrônico à distância, dos fiéis. Se detectada temperatura superior a 37,°C, a entrada da pessoa não será autorizada, sendo orientada a procurar uma unidade de saúde para atendimento médico;

6 – Na igreja e demais dependências da paróquia/comunidade, é obrigatório o uso de máscara, que só devem ser retiradas no momento da Sagrada Comunhão;

7 – Sempre que possível, manter todos os ambientes com portas e janelas abertas, para que o ambiente esteja arejado;

8 – Os bancos e cadeiras devem ser marcados para manter o distanciamento social;

9 – A igreja deve ser higienizada entre as celebrações. Os ambientes e bancos devem ser desinfetados, por exemplo, com água sanitária ou álcool líquido 70%;

10 – A Eucaristia deve ser recebida pelos fiéis nas mãos, continuando a suspensão de entrega da comunhão na boca e sob as duas espécies. E estes devem comungar em frente do sacerdote ou ministro;

11 – As igrejas podem estar abertas durante o dia para visitas individuais de oração ou adoração ao Santíssimo Sacramento, desde que se observem os requisitos determinados pelas autoridades de saúde;

12 – Recomenda-se que todos os que pertencem ao grupo de risco, idosos, hipertensos, diabéticos e gestantes, bem como crianças abaixo de 12 anos, que permaneçam em casa e acompanhem as celebrações pelos meios de comunicações.

13 – Faz-se necessário ter os devidos cuidados com a proximidade do confessor e do penitente, na celebração do Sacramento da Reconciliação. Preferencialmente, as confissões sejam em lugares abertos. Durante toda a Quaresma, as Paróquias celebrem o Sacramento da Penitência, podendo, se necessário, usar a terceira forma, que possibilita a absolvição geral.

14 – Todas as atividades programadas nas Paróquias podem ser revistas, contando com o bom senso dos nossos sacerdotes e seus respectivos conselhos. Caso seja necessário e possível, sejam adiadas aquelas que possam ser realizadas posteriormente;

15 – Incentivamos as práticas de piedade em família, como a recitação do terço, novenas, via sacra, leitura orante da Palavra de Deus.

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