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Áreas de 27 bairros de Belém e distritos estão sujeitas a alagamentos e erosão

É o que aponta levantamento do Serviço Geológico do Brasil, feito em parceria com a Defesa Civil de Belém

O Liberal
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Algumas áreas de 27 bairros da capital, além daquelas localizadas nos distritos, como o bairro Maracacuera, em Icoaraci, e o Brasília, em Outeiro, estão sujeitas a alagamentos, enchentes e erosão. É o que aponta o levantamento de áreas de risco geológico na área urbana de Belém. A próxima etapa desse trabalho, que foi  encerrado na quarta-feira (15), é concluir o mapeamento na região insular (ilhas).

O levantamento indicou áreas sujeitas a alagamentos, enchentes e erosão nos distritos de Icoaraci, Mosqueiro e Outeiro e nas ilhas de Cotijuba, Combu, Maracujá e Ilha Grande. O trabalho está sendo realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Defesa Civil de Belém.

Os últimos bairros a receberem os geólogos e técnicos da Defesa Civil de Belém foram os da Campina, Reduto e Telégrafo. Uma das áreas críticas de inundação fica é no entorno no igarapé Mata Fome, no Tapanã. Outro ponto é no entorno do igarapé Val de Cães, no Benguí. O trabalho em parceria com os geólogos vinculados ao Ministério de Minas e Energia tem caráter preventivo.

Segundo a presidente da Comissão de Defesa Civil de Belém, Christiane Ferreira, o levantamento servirá como base para as ações desenvolvidas, em conjunto com outros órgãos governamentais, para a redução dos impactos causados pela ação da natureza e do homem. Além de subsidiar a tomada de decisões assertivas relacionadas às políticas de ordenamento territorial e prevenção de desastres, o trabalho serve também como subsídio para definição de critérios e disponibilização de recursos federais, destinados ao financiamento de obras de prevenção e resposta a desastres. “É como se fôssemos os olhos do governo federal nesses territórios”, disse o geólogo Lenilson Queiroz.

 

Pela primeira, o CPRM realiza esse mapeamento nas ilhas e distritos de Belém

É a primeira vez que o CPRM realiza este mapeamento nas ilhas e distritos de Belém. Em 2012 e em 2106, a Companhia atuou na capital, mas apenas na área urbana do município. Este ano, e a pedido da Defesa Civil de Belém, a identificação das áreas de risco está sendo feita em toda a cidade. A primeira etapa do mapeamento começou em fevereiro nos distritos de Mosqueiro e Outeiro. 

As setorizações de áreas de risco geológico são desenvolvidas em parceria com a Defesa Civil Municipal, exclusivamente em regiões onde existem edificações, nas quais há permanência humana e cartografam áreas de risco alto e muito alto. A identificação dessas áreas é feita em campo e se baseia na observação das características morfológicas do terreno, na identificação de indícios de instabilidade de taludes (superfícies inclinadas) e encostas, no histórico de ocorrência dos eventos adversos de natureza geológica e no grau de vulnerabilidade das construções e de seus moradores.

 

Confira os locais mapeados pela Defesa Civil

1.    Jurunas

2.    Cidade Velha

3.    São Brás

4.    Cremação

5.    Condor

6.    Guamá

7.    Terra Firme

8.    Marco

9.    Utinga

10.  Pedreira

11.  Fátima

12.  Telégrafo

13.  Sacramenta

14.  Pratinha

15.  Tapanã

16.  Coqueiro

17.  Sideral

18.  Benguí

19.  Parque Verde

20.  São Clemente

21.  Promorar

22.  Maracangalha

23.  Campina

24.  Reduto

25.  Barreiro

26.  Canudos

27.  Cabanagem

Distritos de Icoaraci, Mosqueiro, Outeiro

Fonte: CPRM / Defesa Civil de Belém

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Belém
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