Após queda de árvore em Nazaré, Prefeitura de Belém vai responsabilizar empresa por prejuízos

A Prefeitura informou que se solidariza com as pessoas vítimas do tombamento de árvores e orientou que os proprietários dos veículos danificados procurem a Câmara de Conciliação da Prefeitura

O Liberal
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Após a queda de uma mangueira na manhã desta quinta-feira (7), na travessa 14 de Março, entre as avenidas Nazaré e José Malcher, o prefeito de Belém, Igor Normando, anunciou que a empresa responsável pela manutenção das árvores na capital será acionada para responder pelos prejuízos causados aos proprietários dos veículos que foram atingidos pelo vegetal. A árvore atingiu ao menos cinco veículos, incluindo um táxi com o motorista dentro, provocou congestionamento na região e deixou parte do perímetro sem energia elétrica.

O prefeito Igor Normando reforçou a decisão nas redes sociais: “Vamos responsabilizar a empresa responsável pela manutenção e poda das árvores e rever, com urgência, o contrato com ela”.

Em nota, a Prefeitura também informou que “se solidariza com as pessoas vítimas do tombamento de árvores” e orientou que os proprietários dos veículos danificados procurem a Câmara de Conciliação da Prefeitura, localizada na Procuradoria Geral do Município, na avenida Presidente Vargas, para dar início aos procedimentos legais.

Apesar da responsabilização da empresa contratada, a Prefeitura também afirmou que irá assumir os custos dos prejuízos materiais causados aos veículos atingidos. A gestão municipal alegou que a árvore havia passado por manutenção recente, mas uma vistoria técnica identificou infestação por cupins, o que pode ter contribuído para a queda. Entre janeiro e junho deste ano, mais de 1.400 árvores em Belém passaram por poda ou avaliação técnica.

Outro ponto destacado é que a remoção da árvore já havia sido solicitada, mas dependia do desligamento da rede elétrica por parte da Equatorial Pará, o que não foi feito a tempo. Além disso, a Prefeitura apontou falhas por parte da empresa Flores e Jardins, responsável pela poda. “Apesar das reiteradas ordens de serviço, especialmente no Bosque Rodrigues Alves, a empresa Flores e Jardins alegou que não possui capacidade técnica para executar a poda de árvores de grande porte”, diz o comunicado. Diante disso, a administração municipal estuda rescindir o contrato e adotar as medidas legais para responsabilizar a empresa.

A Prefeitura ressaltou que Belém possui cerca de 240 mil árvores catalogadas, sendo que 500 já foram identificadas em situação crítica. Como parte da força-tarefa atual, 189 árvores já foram suprimidas por risco de queda.

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