Alunos de 68 escolas estaduais voltam às aulas em unidades reconstruídas
Esse é o balanço das unidades reconstruídas desde o início da atual gestão

Alunos da rede pública que retornaram ao ensino presencial encontraram um ambiente escolar melhorado, com salas de aula climatizadas, novas redes hidráulica e elétrica. Cerca de 68 escolas passaram pelo processo de reconstrução realizado pelo Governo do Estado desde o início da atual gestão. Por causa da pandemia de covid-19, só agora as escolas serão utilizadas.
O Instituto Bom Pastor, em Ananindeua, e a Escola Estadual de Ensino Fundamental, Médio e Técnico Presidente Costa e Silva, em Belém, fazem parte das escolas que foram reconstruídas. A escola de Ananindeua foi a 34ª unidade entregue pelo Governo. Ela recebeu um investimento de cerca de R$ 4,7 milhões e teve as linhas originais arquitetônicas do prédio preservadas.
“Alunos, professores e funcionários se sentem acolhidos com essa nova estrutura. Esse investimento veio somar com o trabalho que já desenvolvemos aqui. Quando você está em um ambiente limpo, agradável, que não tem que se preocupar com a estrutura, consegue trabalhar de forma mais tranquila e segura. Hoje nós temos o padrão de uma escola de qualidade excelente, que dá gosto de estar”, assegura a diretora do Instituto, Laida Krisny.
Na rede pública estadual, grande parte das escolas retomou nesta segunda-feira (2), com ensino presencial de forma híbrida e escalonada. Já nas escolas municipais públicas em Belém, os alunos se mantiveram em ensino remoto, de acordo com a programação da Prefeitura de Belém. A previsão de retorno presencial ficou para setembro.
“Era muito difícil conseguir prestar atenção na aula por causa do barulho e da quentura. Com as salas climatizadas conseguimos ter mais atenção durante as aulas, o que melhora o nosso aprendizado. O retorno presencial foi ótimo pra gente, nos sentimos seguros com todos os protocolos sendo cumpridos. Há todo um procedimento na entrada, com aferição de temperatura, álcool em gel, disponibilização de máscaras, além do distanciamento entre os alunos”, ressalta a aluna do Instituto, Emily Manuelle, da 3ª série do ensino médio.
No retorno às aulas da escola Presidente Costa e Silva, os alunos já frequentaram as salas de aula climatizadas, espaço de convivência, laboratório de informática, auditório, quadra de esporte, barras de proteção e rampas de acessibilidade.
“Esse ano nós tivemos um número maior de alunos matriculados, o que representa um maior ganho para a nossa comunidade escolar. Esses investimentos do Governo impactam diretamente no processo de ensino-aprendizagem dos nossos alunos e resgatam a educação do Pará”, conta a diretora-geral da escola, Lúcia Troccoli.
A EEEFM Costa e Silva atende 1.023 alunos na educação fundamental, ensino médio e técnico e Atendimento Educacional Especializado (AEE). “Quero ser médica e a nova estrutura da escola, assim como o suporte dos professores vão me ajudar a dar mais esse passo. Quando a sala não era climatizada, era muito quente, saíamos frequentemente para beber água, ir ao banheiro, abrir as janelas, o que gerava muito barulho. Agora melhorou muito a nossa concentração e aprendizado. Estou muito feliz”, ressalta a aluna Hariany Karoliny, da 3ª série do ensino médio.
(Bruna Ribeiro, estagiária, sob supervisão de Victor Furtado, coordenador do núcleo de Atualidades)
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