Facebook é ferramenta estratégica para visibilidade dos negócios e da imagem pessoal

A rede social faz aniversário nesta sexta-feira e já provou que consegue ser uma ferramenta estratégica nos negócios, na promoção pessoal e até nas eleições políticas

Luiz Cláudio Fernandes
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Nesta sexta-feira (4) comemora-se 18 anos da criação do Facebook por por Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, alunos da Universidade de Harvard. Hoje é a rede social mais usada no mundo, contabilizando, segundo pesquisa realizada pela Statista, 2.65 bilhões de usuários ativos por mês - 130 milhões são brasileiros. A rede social provou que é uma ferramenta estratégica nos negócios, na promoção pessoal e até nas eleições políticas. 

Diariamente, 1.84 bilhão de pessoas usam o Facebook. Lá em 2015, mais de 3 milhões de pequenas empresas já tinham um perfil comercial (também conhecido como fan page) na plataforma. É inegável o poder da rede social para gerar negócios. O empresário George Alan Duarte é dono de um restaurante e uma gráfica e usa a rede social há cinco anos para vender. As páginas têm centenas de seguidores. “Já fechamos muitos negócios por meio do Facebook, captamos clientes. No restaurante eles comentam e fazem perguntas sobre os pratos que postamos, e na gráfica também fazem muitas perguntas sobre as especificações dos produtos”, explica. 

image Bob Fllay diz que usou de forma estratégica a rede social (Arquivo pessoal)

O Facebook provou que consegue, inclusive, ser uma ferramenta estratégica em eleições políticas. Esse foi o caso do vereador de Ananindeua Bob Fllay, que conseguiu se eleger apenas com sua popularidade no Facebook, ou seja, sem gastar sequer um real com propaganda paga. “Na minha campanha eu dizia: ‘eu vou ganhar sendo liso’. E esse acabou sendo o principal slogan da minha campanha política. E isso acabou conquistando o povo, que tava cheio dessa história de políticos milionários comprando votos”, conta o vereador que investiu pesado na sua promoção pessoal por meio do Facebook. 

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Apesar de fazer conteúdo também para as outras redes sociais, Bob Fllay sempre focou mais no Facebook porque considera a rede social do povão. “O pessoal de maior poder aquisitivo prefere o Twitter, o Instagram. E o povão tá no Face”, diz. Segundo ele, a rede social deve ser usada de forma estratégica, dialogando da forma certa, com o público certo. “Cresci muito no Facebook porque eu falo a linguagem do Pará. O paraense vê em mim a imagem de um legítimo paraense, que tem orgulho da sua cultura. Comecei fazendo um estilo de vídeo com a linguagem do Pará, sobre as coisas  do Pará. E o paraense é o povo mais orgulhoso da sua própria cultura, então o povo se identificou comigo”, avalia. 

“Eu confesso que não foi difícil ganhar liso porque eu usei muito bem a rede social a meu favor. Cada vídeo que eu fazia de propaganda política, era muito divertido, rivalizava com muita força. Cada pronunciamento que eu fazia dava um milhão, dois milhões de views. Uma coisa absurda”, conta.

“Inclusive, muitos fãs e empresários queriam doar para a minha campanha e eu recusei, primeiro porque eu não precisava, segundo porque eu estaria sendo hipócrita se eu aceitasse dinheiro, sendo que eu dizia que eu ganharia votos mesmo sendo liso. Não aceitei dinheiro de fãs”, diz.

“As meninas que balançavam bandeira pra mim eram fãs que queriam estar do meu lado. Foi uma campanha muito legal e me consagrei ainda mais como humorista. De quebra ainda ganhei como vereador e hoje estou fazendo muita coisa pela população”.

image Bob Fllay apresenta um programa no Grupo Liberal (Divulgação)

Fama de Bob Fllay começou com a Panelinha 2.0  

A fama de Bob Fllay começou com o Grupo Panelinha 2.0, fazendo vídeos no Facebook, formado por ele e mais 4 humoristas. “O grupo foi idealizado por mim, pois eu senti que faltava no Pará um grupo que fizesse um humor genuinamente paraense. Os humoristas que tinham se inspiravam muito nos do sul, até falavam com sotaque deles. Paraense não fala ‘mano, cê é louco?!’. Ele fala ‘tu é doido, é?!’”, explica.  

Bob foi em busca de pessoas criadoras de conteúdo. “Conheci tudos na internet. Eu precisava de alguém que cuidasse das edições e filmasse, então encontrei o ‘Sucuri’, que tem uma ótima edição, precisava de roteirista, então chamei o Esdras Amorim, precisva de alguém para divulgar, então chamei o ‘Malaco do Bem’, e precisava de alguém pra investir, então chamei o Farley Voidal. Formei o grupo e todos os cinco são criadores de conteúdo. Deu tudo certo porque o paraense se identificou”, conta.

O grupo começou a ganahar dinheiro com shows no Pará e fora do estado, e também com publicidade. “Apesar de eu estar vereador hoje, a gente continua fazendo vídeos de humor, e é o que mais me dá dinheiro e fama. Netflix é o nosso próximo objetivo. A gente tá trabalhando pra isso”, finaliza. 

 

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