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Metanol não foi detectado nos exames de Hungria, afirma ministro da Saúde

Alexandre Padilha confirmou o resultado do laudo divulgado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que declarou ausência da substância nas bebidas ingeridas pelo rapper

Lívia Ximenes

O rapper Hungria recebeu alta nesse domingo (5) após ser internado com suspeita de intoxicação por metanol. Entretanto, exames de sangue não detectaram a substância no organismo do artista, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A informação confirma o laudo divulgado pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF) da análise feita nas bebidas ingeridas por Hungria.

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A confirmação foi divulgada nessa segunda-feira (6), ao Metrópoles. Padilha disse que o rapper está em casa e que o órgão federal ajudou no exame, solicitado pela rede privada. “O Ministério da Saúde ajudou no acesso ao centro de referência de toxicologia do SUS, que fez a detecção mais rápida e destacou a ausência do metanol. Não só do metanol, mas também de seus derivados, como o ácido fórmico, que causa agressão ao sistema nervoso central”, explicou.

A perícia da polícia, divulgada na sexta-feira (3), analisou amostras apreendidas em uma distribuidora de Vicente Pires e de uma rede de mercados de Brasília. “De acordo com os peritos, não foi detectada a presença de metanol nas amostras analisadas. Os exames também apontaram que o teor de álcool anidro está em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)”, declarou a nota.

Até o momento, de acordo com boletim divulgado na noite desse domingo (5), há 225 casos de intoxicação por metanol no Brasil. São Paulo é o estado que lidera o número de ocorrências, com mais de 190 notificações. Ampolas com antídoto já foram enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados solicitantes.