TSE deve julgar aliados de Bolsonaro enquanto ele responde a ação no STF; veja quem são

Seif e Denarium são alvos de ações de cassação; outros bolsonaristas também enfrentam processos no tribunal

Estadão Conteúdo
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Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro responde a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se prepara para julgar, ainda neste semestre, ações de cassação contra dois de seus aliados: o senador Jorge Seif (PL-SC) e o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP).

Ministros da Corte esperam que a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, inclua os processos na pauta nos próximos meses. Ambos os políticos são cotados para disputar as eleições de 2026, o que torna necessário resolver sua situação jurídica ainda este ano.

Os casos chegaram a ser pautados em 2023, mas foram retirados. Neste ano, o tribunal concentrou esforços em processos relacionados às eleições municipais.

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Os dois processos tramitam no TSE como recursos contra decisões dos tribunais regionais eleitorais. Seif foi absolvido pelo TRE-SC da acusação de abuso de poder econômico na campanha de 2022. Agora, caberá ao TSE confirmar ou reverter a decisão. Entre as irregularidades apontadas estão o uso de um helicóptero cedido por terceiros e o suposto financiamento de campanha por uma entidade sindical — o que é vedado por lei. Integrantes do tribunal avaliam que há chances de nova absolvição, por falta de provas.

Já Antonio Denarium teve o mandato cassado pelo TRE-RR por abuso de poder político e econômico. O governador foi acusado de utilizar programas sociais do Estado para obter vantagem eleitoral naquele pleito. O TSE decidirá se mantém a cassação.

Outros dois aliados de Bolsonaro também devem ser julgados, mas sem data definida: a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Os processos chegaram recentemente ao tribunal e ainda não estariam prontos para análise.

Castro foi acusado de movimentar cerca de R$ 10 milhões do Fundo Eleitoral na campanha de 2022 sem detalhar a destinação dos recursos. O TRE do Rio de Janeiro o absolveu por falta de provas.

Zambelli, por sua vez, foi condenada pelo TRE-SP por abuso dos meios de comunicação. A deputada é acusada de divulgar informações falsas sobre o processo eleitoral.

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