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Relatório das Forças Armadas não encontra indícios de fraude nas urnas, mas faz observação

Relatório disse que sistema não está isento de código malicioso. Ministro Alexandre de Moraes afirma que sugestões serão ‘oportunamente analisadas’

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Nesta quarta-feira (9), o Ministério da Defesa enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório sobre a fiscalização do processo eleitoral brasileiro. O documento tem 63 páginas, e os militares afirmam que não encontraram nenhum indício de fraude nas eleições deste ano, mas indicam que o sistema não está isento de um “eventual código malicioso que possa afetar seu funcionamento”. 

Leia o relatório na íntegra

“Dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, diz um trecho do relatório. 

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Sugestões de melhorias 

Conforme o Ministério da Defesa, comandado pelo general Paulo Sérgio Nogueira, a análise dos boletins de urnas (BUs) não identificou divergências em relação aos números do TSE. Apesar disso, os militares apontam duas sugestões de melhorias para os próximos pleitos, relacionados à compilação do código-fonte e dos códigos binários que foram executados nas urnas.

“Em consequência, solicito à Corte Eleitoral atender ao sugerido pelos técnicos militares no sentido de: realizar uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; e promover a análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”, escreveu Paulo Sérgio Nogueira.

Militares não tinham o objetivo de investigar uma eventual fraude no processo eleitoral

O ministro da Defesa afirma, no documento entregue, que os militares não tinham o objetivo de investigar uma eventual fraude no processo eleitoral brasileiro. “Ressalta-se que o trabalho da EFASEV (equipe de fiscalização das Forças Armadas) se restringiu à fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação, não compreendendo outras atividades, como, por exemplo, a manifestação acerca de eventuais indícios de crimes eleitorais”.

O comandante das Forças Armadas sugeriu a criação de uma comissão de técnicos de instituições da sociedade para atuar na investigação do funcionamento dos equipamentos. Sobre o trabalho em si das Forças Armadas, o relatório aponta, ainda, que "foram autorizadas somente análises estatísticas, ou seja, foi impossibilitada a execução dos códigos-fonte, fato que teve por consequência a não compreensão da sequência de execução de cada parte do sistema, bem como do funcionamento do sistema como um todo”.

Sem indícios de fraude nas urnas

Minutos após a divulgação do relatório, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, publicou uma nota na qual ressalta que, “assim como todas as demais entidades fiscalizadoras”, o relatório das Forças Armadas “não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022”.

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