Relator vota para condenar Bolsonaro a nova pena de inelegibilidade
Casos que começaram a ser analisados pelo TSE estão relacionados ao suposto uso eleitoral do evento do Bicentenário da Independência
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou nesta quinta-feira (26) o julgamento de três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relacionadas às eleições 2022 - especificamente, o suposto uso eleitoral do evento do Bicentenário da Independência. Relator da matéria, o ministro e corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, votou pela condenação do político do PL por abuso de poder político e econômico, tendo como efeito a declaração de inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, além de aplicação de multa no valor de R$ 425,6 mil.
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Ele também apresentou voto pela aplicação de uma multa, no valor de R$212,8 mil, para o candidato a vice na chapa derrotada do PL nas eleições de 2022, general Braga Netto, mas sem a pena de inelegibilidade.
Já o ministro Raul Araújo abriu divergência e votou pela rejeição das ações analisadas nesta quinta. O julgamento segue com os votos dos demais ministros.
Bolsonaro já está inelegível até 2030 por uma outra condenação, também pelo TSE, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Caso haja uma nova condenação, as penas de inelegibilidade não serão somadas.
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