PCDF identifica ao menos mais 2 suspeitos de ajudar empresário em Brasília, diz site

Durante depoimento, George Washington contou o plano para dar “início ao caos que levaria a decretação do estado de sítio”

Emilly Melo
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A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a participação de mais dois suspeitos na tentativa de ataque terrorista perto do Aeroporto de Brasília, no sábado (24). Segundo informações do Metrópoles, os agentes apuram se o empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, teve ajuda de outras pessoas para armar a bomba na capital federal.

Alan Diego dos Santos, de 32, é um dos suspeitos identificado pela PCDF. O nome dele foi citado por George durante depoimento à polícia. De acordo com o empresário, Alan é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seria um dos manifestantes acampados no  Quartel-General do Exército que teria ajudado no atentado.

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George também teria afirmado que a ideia inicial era explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto. No entanto, o alvo mudou para um poste de energia em Taguatinga para provocar falta de energia e dar “início ao caos que levaria a decretação do estado de sítio”.

Ainda conforme o depoimento, o empresário relatou que, antes de encontrarem uma bomba perto do aeroporto, um caminhão-tanque que transportava combustível de aviação, faria uma ação semelhante com instalação de explosivos em postes próximos a uma subestação de energia em Taguatinga.

Para todas as ações ele teria o apoio de outras pessoas.  “Uma mulher desconhecida sugeriu aos manifestantes do QG que fosse instalada uma bomba na subestação de energia em Taguatinga para provocar a falta de eletricidade”, disse. “O plano não evoluiu porque ela não apresentou o carro para levar a bomba até a transmissora de energia.”

Na sexta-feira (23), por volta das 11h30, o empresário teria recebido, de outro suposto desconhecido acampado em frente ao QG, um controle remoto e quatro acionadores. O material teria sido fabricado pelo terrorista e capaz de ser acionado por controle remoto a distância de 50 a 60 metros.

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O empresário acrescentou que entregou o artefato para um conhecido, identificado como Alan Diego dos Santos Rodrigues, que ficaria responsável pela detonação.

No perfil no Instagram, Alan compartilha registros de suas participações em manifestações contra o resultado da Eleição 2022, que deu a vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Ele criou um destaque na rede social para publicar momentos de suas passagens em atos pela capital federal. Ele participou de bloqueios golpistas e também passou o Natal em frente ao QG do Exército, em Brasília. No momento, Alan está sendo procurado pela PCDF.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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