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Motta: Anisita tira foco do que poderíamos priorizar, como soberania e economia

Segundo o presidente da Câmara, há um sentimento na Casa de não concordar com 'penas exageradas'

Estadão Conteúdo
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta sexta-feira, 8, em entrevista à CNN Brasil, que há dentro da Casa um certo receio de se fazer anistia ampla geral e irrestrita, considerando que as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado identificaram planos de assassinato de autoridades.

"Não vejo que os parlamentares têm interesse de anistiar essas pessoas que fizeram isso. O sentimento da Casa é muito mais de sensibilidade às pessoas humildes, que participaram do movimento e não cometeram os delitos tão graves e pesados e receberam penas elevadas."

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Na visão de Motta, a anistia tira o foco de assuntos importantes que poderiam ser priorizados como o "desafio internacional", soberania e a economia diante decisões do governo dos EUA.

Segundo o presidente da Câmara, há um sentimento na Casa de não concordar com "penas exageradas dadas a crimes não tão graves" e assim se começou a discutir alternativas para a anistia. "Se puder haver uma alternativa legislativa a isso, penso que uma alternativa talvez que atenda à maioria da Casa. Mas essa construção deve ser feita no colégio de líderes, para que seja levado ao plenário", indicou.

"Vejo com muita sensibilidade esses temas para que a Casa não possa ser complacente com o que aconteceu. O que aconteceu foi grave. Deve haver um sentimento de unidade entre a Câmara e o Senado sobre o que vai ser feito. E conversar com o Executivo, a base do governo e o Judicário para que possamos retomar a paz institucional."

Motta afirmou não estar dizendo que "não há chance" de uma anistia ampla e irrestrita por não poder afirmar o sentimento dos partidos. "Crimes graves, como planejar morte, não acho que a Câmara tenha ambiente para anistiar isso. Não estou dizendo que será contra ou favor este ou aquele investigado. O que estou fazendo é uma avaliação pessoal de que os crimes mais graves, não vejo os deputados concordando com isso. Mas há sensibilidade para pessoas mais humildes, que não tiveram papel central", destacou.

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