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Marajó: governo diz que exploração sexual é preocupante e lista ações

Exploração sexual na Ilha do Marajó volta à tona após uma apresentação de cantora evangélica

O Liberal
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Na noite desta quinta-feira (22), o Ministério dos Direitos Humanos informou que vem adotando ações na Ilha do Marajó, para o combate do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.

O Ministério divulgou uma nota após um vídeo circular nas redes sociais da cantora Aymeê Rocha em um reality show evangélico. Na canção, a jovem fala sobre a exploração de crianças no arquipélago paraense.

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“Enquanto isso no Marajó, o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara”, diz um trecho da música. Depois da repercussão da apresentação, vídeos de crianças em situação de vulnerabilidade social na Ilha do Marajó também começaram a ser compartilhados.

O Ministério dos Direitos Humanos reforça que não se pode associar as imagens de vulnerabilidade social à exploração sexual de crianças e adolescentes no arquipélago.

“A realidade de exploração sexual na região sabe-se preocupante e histórica, mas não autoriza sua utilização de forma irresponsável e descontextualizada. Isso apenas serve ao estigma das populações e ao agravamento de riscos sociais”, destacou a pasta de Silvio Almeida.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, foram realizadas visitas ao território marajoara, com delegações do governo federal e das autoridades locais.

“As ações do Cidadania Marajó contam com apoio das forças de segurança federais, a exemplo da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Ministério da Defesa e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, no sentido de desarticular redes de exploração, abuso e violência sexual”, frisa.

O Ministério dos Direitos Humanos também destacou que fechou parceria com a Universidade Federal do Pará com investimento de R$ 1 milhão, sendo R$ 500 mil voltados ao Marajó, para implementação da Escola de Conselhos no Pará, que atenderá dezenas de conselheiros tutelares.

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