Hugo Motta envia 20 representações contra 11 deputados ao Conselho de Ética da Câmara

O deputado André Janones (Avante-MG) é alvo do maior número de representações (cinco), seguido do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com quatro

O Liberal
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou nesta sexta-feira (15) ao Conselho de Ética 20 representações contra 11 deputados acusados de ferir o decoro parlamentar. A maioria data do primeiro semestre. O deputado André Janones (Avante-MG) é alvo do maior número de representações (cinco), seguido do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com quatro.

Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo estado de São Paulo, é acusado em quatro representações: pelo PT, de atuar contra o Brasil nos Estados Unidos, permanecendo no país mesmo depois do fim da licença do seu mandato; pelo Psol, de articular, junto a autoridades estrangeiras, sanções políticas e econômicas contra o Brasil; pelo PT, de promover ataques contra o STF, constranger o exercício da Justiça e articular sanções internacionais contra autoridades brasileiras; e pelo PT, de cometer crime contra a soberania nacional ao buscar em nações estrangeiras a adoção de medidas contra o próprio país e contra um dos Poderes da República.

André Janones também é alvo de cinco representações: acusado pelo PL de fazer postagens ofensivas e sexistas contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em rede social; de fazer postagens caluniosas contra o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) em rede social; de proferir “manifestações gravemente ofensivas” ao deputado Nikolas Ferreira durante sessão do Plenário da Câmara; de mentir no Conselho de Ética quando negou a prática de crimes de associação criminosa, peculato, concussão e corrupção passiva; e de “ostentar ódio com palavras reprováveis e palavrões” ao circular pela Câmara vestindo camiseta com frase contrária à anistia aos envolvidos com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) é citado em duas representações: acusado pelo PT de promover “ataques vis e gratuitos, de forma insidiosa”, contra a ministra Gleisi Hoffmann e de incitar a violência por ter afirmado desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já Lindbergh Farias (PT-RJ) também é alvo de duas representações: acusado pelo PL de ofender o deputado Gustavo Gayer em entrevista ao jornal O Tempo e pelo Partido Novo de processar indevidamente o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) por discurso proferido da tribuna da Câmara em 27 de março de 2023.

Outros deputados citados em uma representação cada incluem Célia Xakriabá (Psol-MG), acusada pelo PL de atacar o deputado Kim Kataguiri (União-SP) com uma caneta durante a votação do projeto sobre licenciamento ambiental; Kim Kataguiri (União-SP), acusado pelo Psol de atacar a deputada Célia Xakriabá utilizando “elementos racistas e misóginos”; Sargento Fahur (PSD-PR), acusado pelo Psol de ameaçar agredir o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) durante reunião da Comissão de Segurança Pública; e José Medeiros (PL-MT) é acusado pelo Psol de ofender o deputado Ivan Valente (Psol-SP).

E ainda, Guilherme Boulos (PSol-SP), acusado pelo PL de ofender, durante reunião do Conselho de Ética, os deputados Gustavo Gayer e Gilvan da Federal; Delegado Éder Mauro (PL-PA), acusado pelo PT de agredir fisicamente Bruno Silva, cidadão que acompanhava reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara; e Gustavo Gayer (PL-GO), acusado pelo PT de promover ataques e ofensas nas redes sociais contra o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), a ministra Gleisi Hoffmann e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta.

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