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Helder e Ministro do Clima da Noruega discutem implementação de políticas ambientais

Governador do Pará e ministro Espen Barth Eide estiveram reunidos nesta sexta-feira

O Liberal

O governador do Pará, Helder Barbalho se reuniu ontem (24), no Palácio do Governo, com o ministro do clima e meio ambiente da Noruega, Espen Barth Eide. Na pauta do encontro, discussões sobre a implementação de políticas ambientais, o combate ao desmatamento no Pará, a estruturação do sistema jurisdicional de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (Redd+), Pagamentos por Serviços Ambientais e o uso de imagens utilizadas no combate ao desmatamento, que são concedidas de forma gratuita pela Iniciativa Internacional de Clima e Floresta da Noruega (NICFI). 

Durante o encontro, também foi manifestada a intenção de colaboração para aperfeiçoar projetos que serão apresentados ao Fundo Amazônia, com o objetivo de receber novos investimentos financeiros. “Nós devemos construir mais com menos. Melhorar o sistema de água, melhorar tecnologia de agricultura. Estou muito feliz de estar aqui, em Belém do Pará. Nós nos encontramos antes em eventos ambientais, como a COP (Conferência do Clima para as Nações Unidas), onde pude acompanhar o que o Pará apresentou. Nós sabemos das limitações da natureza, nós temos esse olhar que o planeta é pequeno para a quantidade de pessoas que vivem nele. Existe uma tarefa a corrigir: nós devemos proporcionar uma vida melhor para todos, mas respeitando as limitações da natureza”, garantiu o ministro do clima e meio ambiente da Noruega, Espen Barth Eide.

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A vice-governadora do estado, Hana Ghassan, secretários e representantes do Estado, o embaixador e coordenador de Relações Internacionais, Everton Vargas também participaram do encontro que contou ainda com a presença do embaixador da Noruega no Brasil, Odd Magne Ruud e outros diplomatas.

Redução do desmatamento

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Pará reduziu o desmatamento e não possui nenhum município no ranking dos que mais desmataram em fevereiro deste ano. Para Helder Barbalho, os números demonstram o novo modelo de transição econômica e a valorização dos ativos ambientais, que podem gerar empregos, renda e um novo modelo de desenvolvimento sustentável. 

“Reduzimos o desmatamento e aumentamos a área produzida, o que permite com que nós possamos ser protagonistas da segurança alimentar ao tempo que evitamos avanço pela floresta. Mas sabemos que para cumprir nossas metas não basta não desmatar. Precisamos garantir restauração e recuperação de áreas degradadas. Por isso, estamos atuando na intensificação da produção rural para não agir de maneira ostensiva na floresta, usando também o estímulo à bioeconomia e novas culturas de cultivo, destacando cacau, açaí, entre outros”, afirmou o governador do Pará. 

Iniciativas

Paralelo às ações de ostensividade realizadas pela Operação Curupira, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) desenvolve ações contidas na Política Estadual de Mudança Climática (PEMC), criada em 2020, e que reúne ações de mitigação e adaptação às mudanças do clima que perpassam desde as ações de redução das emissões de gases efeito estufa, preservação da floresta e geração de emprego e renda. 

A Semas está, por meio da PEMC, implantando o Plano Estadual de Bioeconomia a fim de gerar uma nova matriz socioeconômica no estado, a exemplo do Bio Business, que propôs a criação de oportunidades e ambientes catalisadores de bionegócios, bem como um espaço de inovação para a interação entre os setores de produção, investimento, mercado, pesquisa, governo e sociedade civil, e construindo o Plano de Restauração Florestal possibilitando outras opções de renda para aqueles que tiravam o seu sustento de atividades ilegais, além da elaboração do seu Sistema Jurisdicional de Redd+ e o Pagamento por Serviços Ambientais.

“Nós pudemos renovar os compromissos que a Noruega tem com o Pará, a exemplo de estender a cessão de imagens do NICFI até 2024. Eles também irão colaborar conosco na estruturação de projetos que posteriormente serão apresentados ao Fundo Amazônia”, concluiu o secretário de meio ambiente do Pará, Mauro O’de Almeida.

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