Frase sobre 'virar na mesa' antes das eleições é confissão do grupo criminoso, diz Moraes

"Não há confissão maior de unidade de desígnios para os crimes imputados", afirmou o ministro do STF

Estadão Conteúdo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou a frase do general Augusto Heleno, em reunião ministerial em julho de 2022, sobre o "soco na mesa" nas eleições como uma "confissão" da unidade entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados com vistas ao suposto golpe de Estado tramado em 2022. "Não há confissão maior de unidade de desígnios para os crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República. Jair Bolsonaro fala, na mesma reunião, em guerra", lembrou.

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"Soco na mesa antes das eleições, virar a mesa antes das eleições e agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Tudo isso constou onde? Na minuta do golpe. Prisões. Fechamento do TSE, criação de uma comissão eleitoral, gabinete pós-golpe. Veja, tudo isso já dito claramente, confessado claramente, na reunião ministerial de 7 de junho de 2022", frisou Moraes.

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