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Ex-deputado Roberto Jefferson irá a júri popular por atirar em agentes da PF

Caso aconteceu em outubro do ano passado e deixou dois policiais feridos. No processo, Jefferson é acusado de tentativa de homicídio contra quatro agentes

O Liberal
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O ex-deputado federal Roberto Jefferson irá a júri popular por ter atirado em agentes da Polícia Federal (PF) durante o cumprimento de mandado de prisão contra o ex-congressista. A decisão é da juíza federal Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios. Ela também negou o pedido da defesa de conversão da prisão preventiva para domiciliar. Em razão do seu estado de saúde, Jefferson está internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio, por autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Com fundamento no artigo 413 do Código de Processo Penal, pronuncio o acusado Roberto Jefferson, a fim de que seja submetido a julgamento em plenário do Tribunal do Júri”, diz trecho da decisão de Abby Ilharco Magalhães.

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Entenda o caso

No dia 23 de outubro do ano passado, o ex-deputado Roberto Jefferson atirou contra agentes da Polícia Federal que foram a sua residência para cumprir a revogação da prisão domiliciar do ex-congressista. O mandado havia sido expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e membro do STF, após Jefferson veicular vídeos em que atacava o processo eleitoral e os ministros do TSE, entre eles a ministra Carmen Lúcia, que foi xingada com palavras de baixo calão. 

Além dos tiros, Roberto Jefferson usou uma granada contra os policiais que cumpriam o mandado. Na ocasião, dois agentes foram feridos e socorridos.

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O ex-deputado também exibiu nas redes sociais as imagens da ação, gravadas por câmeras de segurança. Em uma delas, aparece o carro da PF baleado e o sangue no chão. “Atiraram em mim e eu atirei neles. Estou dentro de casa e eles estão me cercando. Vai piorar, e vai piorar muito. Mas eu não me entrego. Chega de abrir mão da minha liberdade”, declarou.

O Ministério Público Federal havia pedido que o ex-deputado Roberto Jefferson fosse a júri popular por quatro tentativas de homicídio com dolo eventual. Os procuradores também pediram que o ex-congressista seja julgado pelo Tribunal Júri pelos outros crimes descritos na denúncia, como resistência armada, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e posse/porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, posse de artefatos explosivos sem autorização e adulterados e dano qualificado.

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