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CPMI do INSS: Eli Cohen diz que passou informações à imprensa por falta de ação de auto

O advogado que é considerado peça chave da investigação depôs no Senado Federal nesta segunda-feira, 1º

Gabi Gutierrez
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O advogado Eli Cohen revelou à CPMI do INSS, na última segunda-feira (1º), como buscou a imprensa para dar visibilidade às fraudes que afetavam aposentados e pensionistas, após perceber que as autoridades não tomaram providências eficazes.

Questionado sobre as ações iniciais, Cohen afirmou que “investigaram um pouco e, de repente, não deram continuidade às apurações”. Ele acrescentou que, depois de dois meses, percebeu que “nada ia acontecer” e decidiu tomar outras medidas para que o caso fosse investigado adequadamente.

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Segundo o advogado, a primeira tentativa de divulgação foi junto a um jornalista da revista Veja, que publicou uma pequena nota sobre o assunto. Em seguida, ele foi contatado por um profissional do Metrópoles, a quem repassou todas as informações que possuía.

Cohen detalhou a colaboração com o Metrópoles: “Ele não tinha os equipamentos nem o know-how que nós tínhamos à disposição. Então, ele me pediu se eu poderia fornecer os dados, e eu disse: ‘Com certeza!’ Forneci tudo, e foi graças a essa colaboração que nossa investigação ganhou repercussão e chegamos ao ponto em que estamos hoje”.

A estratégia de recorrer à imprensa foi crucial para que o esquema de fraudes, que envolvia descontos ilegais em benefícios do INSS, fosse exposto e passasse a ser investigado de forma mais ampla pelas autoridades.

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