CPMI do INSS pede prisão preventiva de 21 pessoas ao STF

Comissão investiga fraudes em benefícios e aponta risco de obstrução das apurações

Redação O Liberal

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de prisão preventiva contra 21 pessoas suspeitas de envolvimento em fraudes na concessão de benefícios previdenciários. A solicitação foi formalizada nesta segunda-feira (2).

Segundo os parlamentares, os investigados estariam atuando para obstruir as investigações, o que motivou a solicitação da medida cautelar. O pedido será analisado pelo STF.

A CPMI foi instalada para apurar irregularidades em pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com os membros da comissão, o esquema teria causado prejuízos bilionários aos cofres públicos.

Entre os suspeitos estão servidores, empresários e intermediários que teriam atuado na liberação indevida de benefícios. O relatório parcial da comissão já havia apontado indícios de crimes como estelionato, falsificação de documentos e corrupção.

O presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), destacou que a medida de prisão preventiva é necessária para impedir que os investigados destruam provas ou intimidem testemunhas. Agora, caberá ao STF avaliar se o pedido será aceito.

A comissão ainda deve apresentar um relatório final com sugestões de indiciamentos e mudanças na legislação para fortalecer os mecanismos de controle do INSS.

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