Anderson Torres diz que documento apreendido pela PF foi divulgado 'fora de contexto'

O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres usou sua conta no Twitter para esclarecer que um documento apreendido na última quarta-feira (11) pela Policia Federal em sua casa foi “vazado fora do contexto”.

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De acordo com Torres, o documento encontrado dentro de um armário e recolhido durante operação de busca e apreensão realizada nesta semana pela PF em sua residência, seria triturado e foi divulgado fora de contexto.

Divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo, o documento em questão era uma minuta de decreto que seria assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro com o intuito de instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, ainda segundo o veículo, teria objetivo de “mudar o resultado das eleições de 2022”.

Pelas redes sociais, Anderson Torres explicou que ministros recebem documentos, sugestões e propostas “dos mais diversos tipos”. Segundo ele, a minuta estaria em uma pilha de documentos que seriam descartadas. “O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como ministro”, declarou.

Anderson Torres foi alvo de mandado de busca e apreensão e também de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que a PF apontou omissão e conivência das autoridades de segurança do Governo do Distrito Federal no controle dos ataques aos prédios dos Três Poderes - Congresso, STF e Palácio do Planalto - em Brasília, no último domingo (8).

Anderson Torres está nos Estados Unidos em férias. Segundo seu advogado, ele voltará ao Brasil "logo que possível".