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Voluntários da Cruz Vermelha prestam atendimento a dezenas de fiéis desmaiados ou feridos no Círio

Somente na sede do Paysandu, onde funciona um dos postos de atendimento, mais de 30 pessoas receberam socorro

O Liberal

Durante a procissão do Círio de Nazaré, neste domingo (9), pelas ruas de Belém, dezenas de pessoas que desmaiaram ou ficaram feridas durante a romaria foram atendidas pelos voluntários da Cruz Vermelha Brasileira. Somente em um dos pontos de atendimentos, localizado na sede do Paysandu, na avenida Nazaré, foram mais de 30 casos registrados. Nenhum deles foi considerado grave.

"A movimentação de feridos começou há cerca de 30 minutos. Só agora, atendemos mais de 30 pessoas, entre casos de desmaios e ferimentos leves", contou o voluntário Agnaldo Corrêa. Ele também relatou que, nesta edição do Círio de Nazaré, havia muitas pessoas portando facas e objetos cortantes com o objetivo de cortar a corda da procissão. Por conta disso, um tumulto foi causado.

"Começaram a cortar a corda em frente ao Albatroz. Começaram a jogar pro lado da gente, e a gente correu. Depois, quando estávamos perto da sede do Paysandu, começaram a cortar outro pedaço. E chegando na sede, cortaram de novo. Muitos fiéis começaram a correr, porque havia muita gente com faca. Teve empurra empurra. Esse ano tinha muitas facas", disse a voluntária Raquel.

Apesar do volume de atendimentos, não foi registrado, até o momento, nenhum caso de ferimento grave. Ainda não há um balanço oficial com o total de atendimentos realizados em todos os postos da Cruz Vermelha Brasileira. São quatro mil voluntários dispostos em 20 postos durante o trajeto do Círio no próximo domingo (9).

Polícia