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‘Operação Março Mulher’ encerra com 176 prisões e 1.270 pedidos de medidas protetivas no Pará

A ação, que reuniu vários setores de segurança do Estado, ainda registrou 1.532 inquéritos policiais instaurados, 2.157 vítimas atendidas e 112 palestras e outras atividades pedagógicas

Fabyo Cruz
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Mandados de prisão e atendimentos a vítimas violência doméstica  foram realizados em 19 municípios do Pará, entre os dias 27 de fevereiro e de 31 de março, durante a "Operação Março Mulher", que reuniu vários setores de segurança do Estado. Durante a ação, 176 pessoas foram presas, três armas de fogo e 15 munições apreendidas, além de 1.270 medidas protetivas solicitadas. A intervenção ainda registrou 1.532 inquéritos policiais instaurados, 2.157 vítimas atendidas e 112 palestras e outras atividades pedagógicas promovidas na Região Metropolitana de Belém (RMB) e no interior paraense

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Os dados foram divulgados pela Polícia Civil do Pará sobre participação na "Operação Átria" - na qual a Operação Março Mulher foi integrada - sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em articulação com as secretarias estaduais de segurança, com o objetivo de ampliar as ações de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, por meio de mutirões de atendimento, instauração e tombamento de inquéritos e diligências para cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão. 

“Nossas equipes realizaram diligências em várias regiões do estado, cumprindo mandados e atendendo vítimas. Com essa ação nacional integrada, conseguimos avançar no enfrentamento e responsabilização penal de criminosos que praticaram algum delito contra a mulher”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, sobre as medidas de enfrentamento aos crimes cometidos contra mulheres. Resende reforça ainda a necessidade de que as vítimas saibam que podem contar com o apoio do Estado nos casos de violência.

“É importante as mulheres saberem que o melhor caminho é denunciar e fazer com que esses casos cheguem ao conhecimento da Polícia Civil e das forças de sistema do Estado. Com isso, vamos agir imediatamente para atender da melhor maneira possível, seguindo nosso Protocolo de Atendimento para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar”, acrescentou.

Entre os vários resultados alcançados, a delegada Ariane Melo, diretora da DAV, destaca o número de medidas protetivas obtidas.   “É um recurso judicial que resguarda a segurança e proteção à mulher vítima de violência doméstica, proibindo o contato do agressor com a vítima, por qualquer meio, seja pessoalmente, por telefone, por celular, internet. É comum que o juiz estabeleça um limite de distância, o afastamento do agressor do lar, proibição de frequentar os mesmos locais que a vítima, entre outras medidas previstas na Lei Maria da Penha”, pontuou. 

Além da capital, as equipes estiveram nos municípios de Ananindeua, Marituba, Barcarena, Canaã Dos Carajás, Curionópolis, Castanhal, Marabá, Parauapebas, Rondon do Pará, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, Santarém, São Miguel do Guamá, Ulianópolis, Paragominas, Vigia de Nazaré, Xinguara e Salinópolis. No Pará, a Operação Março Mulher, foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), com apoio das Diretorias de Polícia Metropolitana (DPM), Especializada (DPE), do Interior (DPI), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e Polícia Militar (PMPA). 

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