VÍDEO: Dono de mercadinho é baleado na cabeça e morre na Cidade Nova
Os vizinhos afirmam que ouviram quatro tiros
De acordo com a vizinhança, por volta das 19h, desta quinta-feira (16), dois homens em uma motocicleta chegaram na frente do mercadinho de propriedade da vítima, identificada como Leonardo Alberto Melo da Costa, de 38 anos, mais conhecido entre os moradores da Cidade Nova 1, em Ananindeua, como Léo Gordo.
Um dos homens desceu da moto segurando uma garrafa de água, dando a entender que iria comprar no local. No entanto, quando Leonardo se aproximou da grade e tentava abrir o cadeado para atender melhor os dois eventuais "consumidores", o homem que segurava a garrafa de água, sacou um revólver e atirou contra ele, alvejando os quatro tiros feitos, e após, subiu na garupa da motocicleta que saiu em disparada.
O barulho dos quatro tiros chamou a atenção da vizinhança. Logo muita gente curiosa correu para a frente do mercadinho de Leonardo, que caiu dentro do próprio comércio e morreu de imediato.
Guarnições das polícias Civil e Militar estiveram na cena do crime na Cidade Nova 1, em Ananindeua. Alguns militares estavam o tempo todo dentro do mercadinho, e também na casa de Leonardo, que é geminada com o estabelecimento comercial. A vítima morava com a mãe, a esposa e um filho pequeno do casal. Outros familiares também moram no mesmo imóvel.
O maior número do efetivo policial, contudo, esteve o tempo todo no entorno do mercadinho e da residência, tentando apurar informações com a vizinhança. Uma câmera de segurança de um imóvel da SN1 gravou o exato momento da morte de Leonardo. Não há como afirmar que houve uma tentativa de assalto, pois que o homem que se dirigiu até ele, não espera sequer Leonardo abrir o cadeado da grade e logo atira contra ele.
Moradores comentaram que Leonardo Costa tinha envolvimento com o jogo do bicho e também com empréstimo de dinheiro, no sistema conhecido como agiotagem. Mas essas duas informações não foram confirmadas pela Polícia Civil.
Uma equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves realizou o levantamento na cena do crime e fez a perícia no corpo da vítima. O crime mobilizou grande número de curiosos.
O perito criminal do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Gilberto Almeida, informou que a arma usada no homicídio foi um revólver. "Não foi encontrado elemento balístico, possivelmente, por não se tratar de arma do tipo pistola. É provável um revólver 38. As cápsulas ficaram no cartucho e balas dentro da vítima. Os tiros foram dados a um metro de distância, mais ou menos", afirmou ele.
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