Jovem baleado em assalto em Castanhal segue respirando por aparelhos. Polícia identificou suspeito

Após boatos de que o estudante universitário Ivo Silva Sena, baleado na cabeça na manhã desta quarta-feira (20) ao reagir a um assalto em Castanhal havia morrido no hospital, o pai do jovem desmentiu a informação. Em entrevista ao Liberal Notícias, da Rádio Liberal, Max Sena disse que o filho está em estado grave, mas ele e a família ainda têm esperança da recuperação.

"Meu filho está internado no Hospital Metropolitano, em Ananindeua. Ele respira por aparelhos, e tá em coma profundo. Os médicos me deram o diagnóstico que o coma dele é irreversível, mas ele tá respirando. Estamos orando muito para que ele reaja, para que Deus opere. O médico falou que, provavelmente, ele tá em morte cerebral, mas como tá respirando por aparelhos, ainda temos esperança", disse o homem.

O pai do jovem pediu ainda que pessoas denunciem o homem que atirou no rapaz, para que ele seja responsabilizado pelo crime. "Eu acredito que, com a divulgação das imagens dessa pessoa má que atitou no meu filho, alguém vai reconhecê-lo e denunciá-lo para a Polícia. Meu filho mora aqui há três anos. Ele estuda odontologia em Belém, e sempre faz esse percurso. Ele sempre fala bem da cidade, gosta de Castanhal. É muito querido pelos professores, uma pessoa do bem. Quero que essa pessoa má seja encontrada, e eu confio da polícia", disse o homem, abatido pela situação de seu filho.

O caso

O crime aconteceu no início da manhã desta quarta-feira (20), na rodovia BR-316, na região central da cidade de Castanhal, nordeste do Estado . De acordo com testemunhas, a vítima estaria na parada de ônibus quando foi surpreendida por um homem que teria chegado em uma motocicleta e efetuado um disparo. Segundo a Polícia Civil, guarnições continuam em diligências para apurar o caso de latrocínio tentado. Um suspeito do crime já foi identificado através de imagens de câmera de segurança,  e a Polícia pede que, quem tiver informações que possam ajudar a prender o criminoso, ligue para o disque-denúncia, 181.