Suspeito de assalto é morto por atirador no bairro do Coqueiro
Testemunhas relataram que homem teria ido assaltar uma fruteira, quando foi alvejado por uma pessoa desconhecida
Um homem suspeito de uma tentativa de assalto foi morto a tiros na noite desta terça-feira (9), no bairro do Coqueiro, em Belém. Devido não estar portando nenhum documento, não foi possível fazer a identificação do suposto assaltante. Ele foi alvejado dentro de um comércio, por volta das 19h25, em frente ao residencial Mururé e o Centro de Recuperação do Coqueiro. O atirador fugiu do local. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios, da Polícia Civil.
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Funcionários da fruteira relataram que dois homens chegaram em uma motocicleta. O garupa, que portava um simulacro de arma de fogo, desceu e se dirigiu para o interior do estabelecimento. Lá dentro, ele teria rendido o funcionário que estava no caixa.
Um cliente teria percebido a movimentação do suposto assaltante e reagiu à ação criminosa, baleando o suspeito quatro vezes. De acordo com o perito Benedito Leão, da Polícia Científica do Pará (PCP), o suspeito foi atingido com dois tiros na região do peito e dois nas costas. O comparsa dele fugiu, sem deixar pistas.
O atirador também se evadiu do local do crime e ninguém soube dar pistas de quem ele seja. O corpo do suposto assaltante ficou jogado dentro da fruteira, onde foi analisado e, em seguida, removido para o Instituto Médico Legal (IML), por volta das 21h30.
Até este horário, nenhum familiar esteve presente no local do homicídio. Funcionários da fruteira o reconheceram como morador do conjunto Maguari, também no bairro do Coqueiro. E detalharam que o suspeito já teria ido outras duas vezes ao estabelecimento, acompanhado de uma mulher, possivelmente para estudar a rotina do local.
“Uma vez, eles chegaram a fazer uma compra. Mas da segunda vez, só entraram, a mulher que estava com ele perguntou o preço da laranja, e eles foram embora. Quando foi hoje, ele voltou, mas se deu mal. Aconteceu isso daí”, disse um trabalhador da fruteira, que não quis se identificar. Segundo ele, a fruteira está em funcionamento há pouco mais de quatro anos. E esta teria sido a primeira vez que o estabelecimento se tornou alvo de criminosos.
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