Submarino encontrado em São Caetano de Odivelas foi fabricado de forma artesanal, diz PCEPA

A análise pericial foi realizada na Base Naval de Belém, onde a embarcação está sob custódia

O Liberal
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O submarino encontrado no município de São Caetano de Odivelas, nordeste do Estado, em fevereiro deste ano, não foi fabricado por uma empresa naval, mas, de forma artesanal, utilizando fibra e resina. Foi o que informou nesta terça-feira (2) a Polícia Científica do Pará (PCEPA).

A análise pericial foi realizada na Base Naval de Belém, onde a embarcação está sob custódia. Peritos criminais da Gerência de Perícia Veicular (GPV) conduziram a investigação, após solicitação da Delegacia de Policiamento Fluvial (DPFLU), responsável pela investigação do caso, apesar de, inicialmente, o caso ser de competência da Polícia Federal.

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“Apesar de ter sido feito de maneira artesanal, o submarino foi executado com alta qualidade e resistência, que lhe dão capacidade para fazer longas viagens”, disse o perito Evaldo Soares.

Ainda segundo a perícia, o submarino tem 19 metros de comprimento por 2,90 metros de largura na área externa. Internamente, a cabine do piloto tem uma profundidade de 1,70 metros, enquanto outras partes possuem apenas 70 centímetros de profundidade. “Essas medidas sugerem que a embarcação era semi-submersível, já que parte da cabine não era submersa”, completou o perito.

Além disso, as dimensões da estrutura de fabricação do submarino permitiam o transporte de grandes cargas. “As dimensões e as divisões dentro mostram que o submarino tinha essa capacidade, quando em uso, de fazer o transporte de qualquer carga de até pelo menos de umas seis toneladas”, disse o perito Evaldo Soares.

A perícia também apontou que a embarcação estava equipada para acoplar pelo menos três motores de propulsão, embora esses componentes não tenham sido encontrados. A ausência de outros controles e equipamentos sugere que o submarino foi abandonado por seus usuários.

“Vamos compor um laudo definitivo de maneira mais detalhada, que iremos repassar para a Delegacia de Policiamento Fluvial, que irá orientar as investigações sobre a origem da embarcação e como ela foi usada”, concluiu o perito Evaldo Soares.

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