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Sem transporte, família carrega por quase um quilômetro caixão de homem que morreu afogado em Cametá

Serviço completo de assistência póstuma não teria sido disponibilizado para a família

Ana Laura Carvalho
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Sem ter condições para custear o traslado do corpo, a família de Diego Santos, de 30 anos, precisou carregar o caixão a pé, no trajeto de aproximadamente um quilômetro, feito em cerca de dez minutos, que vai do Hospital Regional de Cametá até o Cemitério Municipal.

O homem morreu afogado, após cair no Rio Tocantins, que banha a cidade e a comunidade Curuçambaba, na zona rural, onde ele estava na última sexta-feira (6). O corpo dele só foi encontrado no domingo (8) pela manhã por um pescador, que compartilhou a informação até chegar ao conhecimento da família.

Ao se deslocar para a comunidade, imediatamente, a família fez o reconhecimento do corpo e iniciou os procedimentos do enterro, que ocorreu no domingo à tarde, depois de várias dificuldades. Uma delas foi com o transporte do caixão. “A prefeitura deu um caixão, mas foi só isso. Foi a única coisa que conseguimos. Não tinha transporte, não tinha nada. Tivemos que levar o corpo dele no sol quente até o cemitério, com a ajuda da nossa família e de amigos”, relembra a irmã de Diego, Narly Santos.

Ela acredita que, no momento da queda no rio, o irmão estaria sob efeito de álcool, o que pode ter dificultado com que ele conseguisse se salvar.

O prefeito de Cametá, Victor Cassiano, disse na tarde desta segunda-feira (9) à reportagem que recebeu com surpresa a notícia do caso. Segundo ele, o município disponibiliza o serviço completo de assistência póstuma, mensalmente, para cerca de 40 famílias de baixa renda. “De janeiro até aqui, é a primeira vez que isso ocorre. Não sabemos explicar o que pode ter acontecido”, declarou.

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