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Segundo envolvido na ‘Chacina de Baião’ é condenado a 63 anos de prisão

O réu Valdenir Farias Lima, um dos autores do crime que vitimou a líder rural Dilma Ferreira Silva e outras duas pessoas, foi julgado na terça-feira (18)

O Liberal

Valdenir Farias Lima, o segundo envolvido no crime que ficou conhecido como ‘Chacina de Baião’, no município do nordeste do Pará, foi condenado a 63 anos, 10 meses e 30 dias de prisão. O julgamento do réu ocorreu na mesma cidade do crime, na segunda-feira (18), onde ele foi acusado de ser a pessoa que contratou os dois executores que mataram a líder rural Dilma Ferreira Silva, o marido dela, Claudionor Amaro Costa da Silva, e um amigo do casal, chamado Milton Lopes, na madrugada do 22 março de 2019. 

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Valdenir foi apontado como o intermediário que, a mando do fazendeiro Fernando Rosa Filho, contratou os irmãos Alan Alves e Marlon Alves para cometer o triplo homicídio. O réu respondia por homicídio qualificado, além do crime de roubo, por ter levado objetos da casa de Dilma.

Militante do Movimento dos Atingidos por Barragens no Pará (MAB), a vítima, que era maranhense, vivia no assentamento Salvador Allende. Ela havia ameaçado denunciar o fazendeiro Fernando Rosa à polícia e ao Ibama por extração ilegal de madeira em uma área ao lado do assentamento. 

Segundo o inquérito policial, na noite anterior à morte de Dilma, no dia 21 de março, Fernando havia enviado o mesmo grupo de criminosos para assassinar três funcionários de sua fazenda, identificados como Raimundo Jesus Ferreira, Marlene da Silva Oliveira e Venilson da Silva Santos. A motivação para esses outros assassinatos seriam porque os trabalhadores estariam ameaçando denunciar o fazendeiro às autoridades devido às condições de trabalho e por não estarem recebendo os salários.

Prisões

Ainda em julho de 2019, o MInistério Pùblico denunciou cinco pessoas pela “Chacina de Baião”. O possível mandante, o fazendeiro Fernando Ferreira Rosa Filho; Valdenir Farias Lima, apontado como intermediário; os irmãos Glaucimar Francisco Alves e Cosme Francisco Alves como executores; além de Juciel dos Santos Pinheiro, que teria ajudado a esconder os criminosos, além de guardar armas e produtos de roubo. Alan e Marlon Alves morreram em 2019 em confronto com a polícia.

Cosme Francisco Alves foi condenado a mais de 67 anos de prisão após ser julgado em março do ano passado. Fernando Rosa está em prisão preventiva e sem data marcada para julgamento. Já Glauciomar Alves está foragido desde os assassinatos.

Sobre a Chacina de Baião

Segundo as investigações, Raimundo, Venilson e Marlene, que eram trabalhadores de Fernando Rosa e foram mortos a tiros e em seguida carbonizados na fazenda do investigado como mandante do crime. Os assassinatos ocorreram na zona rural de Baião no dia 21 de março de 2019.

Em seguida, na madrugada do dia 22 de março, Dilma, Claudionor e Milton foram mortos a facadas no assentamento. 

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