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Refém na Augusto Montenegro: mais de 80 agentes de segurança atuaram no sequestro

Polícia do Pará é treinada para situações de crise; resultado positivo no assalto com refém mostra bom preparo para situações extremas

O Liberal
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O trabalho bem-sucedido da segurança pública paraense no sequestro que durou mais de 17 horas, na avenida Augusto Montenegro, em Belém, e que preservou cinco vidas, evidencia que a polícia paraense está preparada para intervir em situações de crise. Na última quarta-feira (8), mais de 80 agentes atenderam a ocorrência, entre policiais e atiradores do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Pará (BOPE), que estavam posicionados em locais estratégicos, para, caso necessário, por fim a ação com os mais modernos equipamentos do mundo. Nesta sexta-feira (10), o governador Helder Barbalho condecorou com a Láurea do Mérito Operacional 15 policiais militares que atuaram diretamente nas negociações do sequestro.

“Valorizar a competência desses profissionais é valorizar o sucesso e a assertividade do sistema de segurança pública. Nós avaliamos que, no momento em que ocorre o delito e a polícia é capaz de chegar a tempo, é uma demonstração muito clara que a estratégia de ostensividade e de presença de polícia não permitiu que o sequestro tivesse êxito”, disse o chefe do Executivo estadual, Helder Barbalho.

Entre os equipamentos de ponta adquiridos pelo Governo do Pará estão fuzis de guerra e miras de longo alcance. O investimento foi superior a R$ 500 mil. Além dos componentes, os atiradores de elite da Polícia Militar paraense passam por constantes treinamentos.

“Desde 2019, o Governo do Pará vem fazendo diversos investimentos com a compra de novos equipamentos. Temos fuzis de alta precisão para os nossos atiradores de elite. Caso fosse necessário, nós estaríamos em condições totais de efetuar esses disparos de comprometimento. Felizmente não foi preciso, graças ao gerenciamento desta ocorrência", enfatizou o comandante-geral da Polícia Militar do Pará, coronel Dilson Júnior.

De acordo com as normas de segurança, a presença dos agentes especiais é necessária quando há uma vítima em perigo, como ocorreu na capital. Em 90% destes casos, no Pará, os atiradores estão presentes, mas de forma anônima.

“Essas são ocorrências complexas, que fogem da normalidade do policiamento, e por isso elas exigem um treinamento específico, uma logística especializada e, graças aos investimentos do governo estadual, estamos muito bem capacitados para lidar com esse tipo de caso, em que o objetivo é salvar vidas", explicou o oficial do Comando de Policiamento da Capital, major Alessandro Fonseca.

Além dos fuzis, a Polícia Militar ampliou seu arsenal balístico com a aquisição de 2,5 mil armas, que já estão sendo utilizadas pela tropa para auxiliar no combate à criminalidade em Belém e no interior do Estado. Pistolas de origem italiana Beretta Apx Full Size .40. também foram obtidas pelo governo. No total, 6.810 armamentos foram adquiridos pelo Governo. O investimento é de R$ 6,2 milhões.

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