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Quatro pessoas são presas com 20 quilos de supermaconha em Bragança

Quarteto tentou fugir, mas policiais militares conseguiram alcançá-los

Victor Furtado
fonte

A Polícia Militar prendeu quatro pessoas que estavam vendendo drogas em Bragança, nordeste do Pará. O comércio ilegal foi frustrado na noite deste domingo (4), após uma intensa perseguição. E com os suspeitos foram apreendidos 20 quilos de skunk, uma variação muito mais potente e pura da Cannabis sativa, conhecida também como "supermaconha". É uma droga de alto valor no mercado do tráfico devido à dificuldade de produção.

Equipes da PM que estavam em rondas receberam denúncias anônimas de que um veículo, com mais de uma pessoa, estava trafegando pela estrada do Cacoal e sendo usado para comércio de drogas. Após a confirmação da informação, a PM passou a monitorar um carro da marca Renault Sandero, de cor vermelha e placa JVM-5153. Uma campana foi montada na comunidade do Aruará.

Quando o motorista percebeu o cerco se fechando, tentou fugir. Foram vários minutos de perseguição em alta velocidade, envolvendo várias equipes da PM até que os suspeitos foram abordados. Estavam acuados e sem chance de revidar. Adilene dos Santos Silva Brito, João Sousa da Silva (conhecido como "Da Colônia"), Wemerson Lima dos Santos Belém (conhecido como "Sopinha") e Robson Rodrigues da Silva foram presos.

No veículo, foram encontrados vários tabletes de substância semelhante à maconha. Mas devido ao odor forte e informações dos suspeitos, foi possível constatar que se tratava de skunk ou supermaconha. O carro, os presos e as drogas foram encaminhados à Polícia Civil, que autuou o quarteto por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A prisão deles agora abre novas possibilidades de investigações sobre o fornecedor e clientes do grupo.

O carro será investigado para saber se também tem procedência ilegal. As drogas serão periciadas e posteriormente destruídas. Todos os suspeitos serão ouvidos e identificados formalmente para saber de outras situações nas quais estão envolvidos.

Cada 100 gramas de skunk custam cerca de R$ 1 mil, como aponta a Divisão Estadual de Narcóticos do Pará (Denarc). A diferença entre a skunk e a maconha comum está no potencial de entorpecimento. A skunk tem alta concentração de tetrahidrocanabiol (THC, o princípio ativo), que chega a 17%, quase 13 vezes maior que a da maconha comum ou "regional".

A produção também requer processos sofisticados, como plantação hidropônica e tratamento com hormônios em laboratório, justificando o preço elevado. Skunk significa "gambá", em inglês. O apelido veio por causa do cheiro forte e muito característico da supermaconha.

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