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Quatro dias após ameaça de atentado a escola, Polícia ainda não sabe quando suspeito será ouvido

Outros envolvidos no caso, como funcionários da instituição e pais de alunos, já começaram a depor

Redação Integrada

O estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, acusado de ameaçar fazer um atentado contra a escola, ainda não foi ouvido pela Polícia Civil do Pará. Proferidas na última segunda-feira (06), as ameaças deixaram alunos e professores em pânico e causaram um grande tumulto na escola na quarta-feira (08), quando se tornaram de conhecimento público. Ainda na quarta-feira, a Polícia Civil iniciou as investigações do caso.

Na manhã do dia 08, quando pais se reuniram no pátio da escola para cobrar providências da direção, a delegada titular da Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data), Janice Aguiar, tomou a iniciativa de ir até a escola para iniciar as apurações. Porém, ao ser constatado que o aluno é maior de 18 anos, o caso foi tramitado para a Seccional Urbana de São Brás, como explicou o delegado Marco Antônio Duarte, diretor de Polícia Metropolitana, em coletiva à imprensa realizada na tarde de quarta-feira (08).

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Na entrevista, o delegado afirmou que o aluno ainda seria ouvido e que, caso as denúncias se confirmem, o jovem poderá responder por crime de ameaça à coletividade. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, até esta sexta-feira (10), o estudante ainda não tinha sido ouvido na seccional e a previsão é que ele seja o último a prestar depoimento.

"São várias turmas no colégio, muitos alunos se sentiram ameaçados. Mas é preciso apurar para constatar a veracidade da denúncia, até que ponto é verdade, se não foi uma brincadeira de mal gosto, se esse jovem também não é vítima de 'bullying' por parte dos outros alunos, ou se ele fez isso para se vingar, para ganhar popularidade no colégio, etc", informou o delegado durante a coletiva de imprensa de quarta-feira. Leia a íntegra da entrevista.

Outros envolvidos no caso, como professores, estudantes, direção da escola, pais e responsáveis já começaram a ser intimados e ouvidos. Na última quinta-feira (09), funcionários da escola e pais de alunos foram ouvidos pelas autoridades. Para esta sexta-feira (10) não havia nenhum depoimento previsto. Segundo a assessoria da Polícia Civil, os depoimentos devem continuar na próxima semana.

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