CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X
logo jornal amazonia

Professor acusado de abusar das próprias alunas é condenado 32 anos de prisão

O réu ainda está em liberdade e agora será aberto prazo para que a defesa recorra da sentença

O Liberal
fonte

​​O professor da rede pública municipal de Marabá, Marcos Vinícius da Costa Araújo, foi condenado a 32 anos e 6 meses de prisão por estupro de vulnerável contra sete ex-alunas, com idades entre 8 e 9 anos. Os casos começaram a ser investigados em 2019, e a sentença saiu esta semana. O réu ainda está em liberdade e agora será aberto prazo para que a defesa recorra da sentença. As informações são do Correio de Carajás.

VEJA MAIS

image Preso é suspeito de estuprar a própria filha de 10 anos dentro de uma penitenciária
Polícia afirma que o estupro aconteceu durante uma visita da menina com a mãe enquanto o homem cumpria pena no local

image Menina de 11 anos que foi estuprada pede ajuda por bilhete: 'Liga para a polícia'
A menina foi atacada pelo suspeito quando ela havia ido até a casa da avó da vítima deixar alimentos a pedido da mãe dela

Marcos Vinícius havia sido preso no dia 17 de dezembro de 2019 e ficou na cadeia por cerca de um ano, mas acabou posto em liberdade por excesso de prazo (na prisão). De acordo com a reportagem do Correio, o advogado Raphaell Braz, que atua no caso como assistente de acusação ​​da família de uma das vítimas, declarou que o abalou toda a sociedade marabaense, de modo que o Poder Judiciário acatou os pleitos da acusação e condenou o professor.

O advogado observou que os crimes atribuídos ao professor foram praticados durante todo o ano de 2019. Raphaell Braz explicou ainda que além das sete alunas, o professor foi condenado também por ter induzido um aluno a presenciar os atos que ele praticava.

image Pai é preso após abusar de filho de um ano internado com leucemia
Segundo aponta a investigação, o acusado aproveitou um momento em que estava sozinho com a criança no hospital

“Muito embora essa sentença acalente um pouco os corações dos familiares, que muito sofreram e até hoje sofrem com os reflexos de todo mal causado por ele (o réu), nós ainda buscaremos tanto pela sua prisão quanto pelo cumprimento integral da pena imposta pelo Poder Judiciário”, afirmou Braz.

A defesa de Marcos Vinícius emitiu nota à reportagem do Correio de Carajás afirmando ser “importante mencionar que sempre respeitamos decisões judiciais, todavia o acusado já interpôs o recurso cabível, previsto no Código de Processo Penal Brasileiro, onde o acervo probatório será reapreciado por três desembargadores, que podem inclusive absolvê-lo. Ressaltamos ainda que foi concedida a liberdade provisória do acusado, estando inteiramente à disposição da justiça”. O posicionamento é assinado pelos advogados Odilon Vieira Neto e Marizete Corteze Romio.

image Professor de universidade é demitido após denúncias de assédio sexual contra alunas
Orientandas ou ex-orientandas acusam professor de condutas abusivas em depoimentos ricos em detalhes

Entenda o caso

Segundo o que consta na decisão judicial, das oito crianças que denunciaram o professor, apenas uma desistiu das acusações durante o período de instrução do processo. As demais mantiveram. Marcos Vinícius é acusado de acariciar crianças durante a aula, indo até a carteira escolar delas, e também reunia as vítimas debaixo da mes​​a e cobria com um casaco, para encobrir os abusos que praticava. Quando o caso veio à tona, o professor foi preso preventivamente por decisão judicial.

O mandado de prisão foi cumprido pelos policiais civis lotados na Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca). Na época, a investigação contou com o apoio da psicóloga Rafaela da Paixão Gurjão, do Pará-Paz, que fez a escuta especializada e tratamento psicológico com todas as crianças.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Polícia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍCIA

MAIS LIDAS EM POLÍCIA