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Prefeito de Pau D'Arco é investigado por fraude em licitação e corrupção

Ele gravou um vídeo negando as acusações

Redação Integrada

O prefeito do município de Pau D'Arco (sudeste do Pará), Fredson Pereira da Silva, e o empresário Antônio José de Sá Rocha estão sendo investigados pela Polícia Civil por fraudes em licitações, peculato, associação criminosa, corrupção ativa e passiva. O esquema fraudulento teria ocorrido no período de 2017 e 2018.

O prefeito e o empresário, através de um esquema de parceria irregular, estariam fazendo uso de uma empresa fantasma/fachada (Macapá Construção e Serviços), para vencer processos licitatórios de forma direcionada e privilegiada. Os indícios coletados ao longo da investigação demonstram que a empresa contratada não apresentava capacidade técnica e patrimonial. Durante os anos de 2017 e 2018, a empresa investigada venceu oito processos licitatórios que somam quase R$ 5 milhões.

Após as investigações referente às fraudes licitatórias, a Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (Decor), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), deflagrou nesta quarta-feira, 26, a operação Simbiose, para dar cumprimento a mandados de busca e apreensão nos municípios de Pau D’Arco e Redenção, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Foram realizadas buscas na casa do prefeito, na sede prefeitura, na empresa Macapá Construção e na casa do empresário. A apuração dos fatos seguirá com a análise dos documentos, mídias e dispositivos móveis que foram apreendidos durante a operação. "Na verdade, essa empresa Macapá Construção não tem estrutura nenhuma para ganhar licitações, principalmente de maquinário pesado. Todas as questões de irregularidades e fraudes serão provadas ao final do inquérito policial", destacou o delegado Almir Alves, diretor da Decor.

Nas redes sociais, o prefeito gravou um vídeo afirmando que estaria sendo perseguido politicamente na região e que a operação da Polícia Civil era uma manobra para atingi-lo. "O que dá para entender que isso é perseguição política. O período eleitoral está começando, as eleições daqui é em poucos dias e isso dá para entender claramente que isso é perseguição política", disse.
 

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