Policial Militar é esfaqueado pela ex-namorada em Abaetetuba; investigação corre sob sigilo
Imagens obtidas pela reportagem mostram que os ferimentos sofridos pelo militar exigiram diversos pontos nos locais atingidos

Um policial militar foi atingido com golpes de faca desferidos por sua ex-namorada dentro de uma residência em Abaetetuba, no nordeste do Pará, no último sábado (25). Segundo informações de pessoas próximas ao ex-casal, a jovem não teria aceitado o término do relacionamento. Durante um desentendimento no local, ela teria pego uma faca e atacado o militar, atingindo-o no pescoço e no braço. Em nota, a defesa da mulher informou que ela agiu em legítima defesa “utilizando-se dos meios necessários disponíveis no momento para salvaguardar sua própria vida”.
O policial foi socorrido e encaminhado a uma unidade hospitalar, onde recebeu atendimento médico. Imagens obtidas pela reportagem mostram que os ferimentos exigiram diversos pontos nos locais atingidos.
Ainda de acordo com relatos de conhecidos do ex-casal, após o ocorrido, a jovem foi à delegacia para denunciar que teria sofrido agressões por parte do policial. No entanto, testemunhas afirmam que ela não apresentava marcas de violência, enquanto o militar estava visivelmente ferido.
O policial se manifestou sobre o caso em suas redes sociais, ressaltando sua conduta e negando qualquer atitude agressiva em sua vida pessoal. “Irei me pronunciar devido ao fato de diversos comentários expostos a situação delicada que ocorreu. Nunca fui de expor minha vida pessoal [...]. Tenho orgulho de dizer que nunca encostei a mão em uma mulher, nem na pior das situações em toda minha vida que eu já passei”, declarou.
O militar também pontuou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Disse também que confia na justiça. “Espero que a justiça seja feita, que Deus continue me protegendo como ele me protegeu desse ocorrido. [...] Tirem suas conclusões dos fatos. Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas de ambas as partes, o que resta agora é aguardar os fatos e esperar que a verdade venha à tona”, completou.
Já a defesa da mulher, com base nos relatos dela, comunicou que “o policial militar, após receber a notícia do término do relacionamento, trancou as portas do apartamento em que residiam e declarou expressamente que ela só sairia dali morta”. Além disso, a defesa reforçou que sua cliente “teve medidas protetivas deferidas em seu favor” e que "não existe nenhuma determinação judicial que a coloque na posição de investigada, muito menos de foragida".
Procurada, a Polícia Civil informou que “o caso é investigado sob sigilo pela delegacia de Abaetetuba”.
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