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Polícia prende suspeitos de envolvimento na morte de oito garimpeiros na divisa entre Amapá e Pará

As prisões e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá e Laranjal do Jari

O Liberal
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A Polícia Civil do Amapá prendeu, nesta terça-feira (12), cinco policiais militares e um guarda civil municipal suspeitos de participação na morte de oito garimpeiros em uma área de garimpo ilegal na divisa entre Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA). As prisões e os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá e Laranjal do Jari.

A informação foi confirmada durante entrevista coletiva concedida pelo delegado-geral Cézar Vieira, da Polícia Civil do Amapá, que conduz as investigações. Não foram fornecidos detalhes sobre o tipo de envolvimento dos presos no crime, que segue sob sigilo.

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A chacina ocorreu no início de agosto, e, nesta terça-feira (12), a Polícia Civil do Amapá prendeu cinco policiais militares e um guarda civil municipal suspeitos de participação no crime

 

As vítimas foram identificadas como:

  • Antônio Paulo da Silva Santos (“Toninho”), 61 anos, natural de Cedro (MA);
  • Dhony Dalton Clotilde Neres (“​Bofinho”), 35 anos, natural de Itaituba (PA), garimpeiro legalizado em Calçoene (AP);
  • Elison Pereira de Aquino (“Dinho”), 23 anos, natural de Laranjal do Jari (AP), atuava no transporte de combustível para o garimpo; deixou esposa grávida;
  • Gustavo Gomes Pereira (“Gustavinho”), 30 anos, natural de Ourilândia do Norte (PA), morava em Macapá, casado e pai de um bebê de 1 ano;
  • Jânio Carvalho de Castro (“Jane”), natural de Bom Jesus do Tocantins (PA), garimpeiro legalizado em Calçoene (AP);
  • José Nilson de Moura (“Zé doido”), 38 anos, natural de Lagoa da Pedra (MA);
  • Luciclei Caldas Duarte (“Tripa”), 39 anos, natural de Laranjal do Jari (AP), piloto da voadeira usada pelo grupo;
  • Paulo Felipe Galvão Dias, 30 anos, natural de Capitão Poço (PA).

De acordo com as investigações, o grupo havia saído de Calçoene (AP) em 1º de agosto para visitar uma área de terra no Pará. As caminhonetes ficaram estacionadas enquanto seguiam de barco até o local. No trajeto, foram atacados após serem confundidos com assaltantes que teriam agido na região dias antes.

Um dos integrantes sobreviveu ao se esconder na mata e pedir ajuda em uma comunidade próxima. No dia seguinte, as caminhonetes foram encontradas incendiadas, e os corpos das vítimas localizados e resgatados com apoio do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e da Polícia Civil do Pará, que participa das investigações por meio da Delegacia de Monte Dourado, da Superintendência Regional do Baixo Amazonas e da Divisão de Homicídios de Belém.

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