Polícia investiga importunação sexual de servidor público contra menores de idade em Belém
João Monteiro Pereira, agente penitenciário, foi apresentado na delegacia após ser denunciado por importunação contra três adolescentes. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária diz que o servidor está afastado das funções

Um servidor da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) foi denunciado por importunação sexual após tentar aliciar três adolescentes na última segunda-feira, 19, no bairro da Condor, em Belém. No carro do suspeito, o agente penitenciário João Monteiro Pereira, foram encontrados assessórios eróticos e pirulitos durante a abordagem policial. A Seap diz, em nota, que o servidor segue afastado das suas funções e a Polícia Civil afirma que o caso corre em sigilo na Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca/Santa Casa).
A denúncia foi feita na manhã da última segunda-feira, 19, por volta das 9h, quando uma viatura da Polícia Militar foi acionada pelo pai de uma das vítimas, informando que havia um homem, em um carro preto, modelo Fiat Argo, "mexendo com menores de idade" em frente à paróquia São Judas Tadeu, na avenida Alcindo Cacela, próximo à travessa dos Apinagés.
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Segundo o relatório policial, o suspeito estaria assoviando e chamando três adolescentes, de 14 e 15 anos de idade, para entrar no veículo. "O homem parou no caro preto, baixou o vidro de trás, assoviando, e esfregando a mão no banco do carro querendo demonstrar algo para elas", descreve o documento.
A guarnição localizou o veículo e abordou o suspeito, que teria resistido aos comandos para sair do carro. Por essa razão, ele foi detido e, durante a vistoria do veículo, os policiais encontraram seis vibradores, três camisinhas, um plugue anal, um frasco de lubrificante e dois pirulitos dentro de uma bolsa tática.
O suspeito e as vítimas foram encaminhados para registrar ocorrênca na Deaca/Santa Casa, momento em que o servidor teria ameaçado a integridade de todos: "vou matar todo mundo quando chegar na Santa Casa", ele teria dito durante a prisão.
A Polícia Civil informa que o caso é investigado sob sigilo pela Deaca/Santa Casa e a Seap afirma que a Corregedoria apura o caso e que o servidor já se encontra afastado de seus exercícios nesta secretaria.
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