Polícia Científica pericia prédio do DSEI Guamá-Tocantins após incêndio em Belém
Peritos do Pará realizaram a avaliação do local, atingido pelas chamas na última terça-feira (14), para determinar a origem do fogo e o total de prejuízos

Peritos criminais do Núcleo de Engenharia Aplicada da Polícia Científica do Pará (PCEPA) estiveram na manhã de sexta-feira (17) no prédio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Guamá-Tocantins, em Belém. O objetivo da visita, realizada na avenida Conselheiro Furtado, foi periciar o local, que pegou fogo na terça-feira (14).
A equipe pericial foi acionada para começar as análises após o resfriamento completo do edifício, que teve as chamas controladas pelo Corpo de Bombeiros do Pará no mesmo dia. O trabalho da PCEPA visa identificar a causa do incêndio e calcular a extensão total dos danos. Não houve registro de feridos durante o incidente.
O perito criminal e engenheiro civil, André Brasil, informou que o trabalho busca identificar o ponto de partida do fogo , avaliar o risco de queda da estrutura e determinar se o incêndio foi intencional, acidental ou resultado de falha na manutenção de equipamentos. 'A partir dessas análises, emitiremos um parecer técnico para subsidiar a investigação policial', explicou.
Danos e análise estrutural
A perícia incluiu uma análise detalhada da área atingida, registro fotográfico, inspeção dos quadros de energia e avaliação da fiação elétrica. O DSEI Guamá-Tocantins é ligado ao Ministério da Saúde e atende as necessidades de saúde básica das aldeias em 45 municípios paraenses, além de distribuir insumos.
De acordo com a coordenadora do distrito, Purupramare Gavião, o prejuízo inicial é alto, chegando a cerca de 1 milhão de reais, apenas com medicamentos destruídos. "O foco inicial do incêndio começou no saguão e se alastrou rapidamente. A ação dos bombeiros foi ágil. Suspeitamos que tenha sido um problema elétrico, mas a confirmação depende do laudo pericial", afirmou a coordenadora.
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